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A propaganda com Sydney Sweeney que é acusada de promover eugenia

Campanha exalta os genes da atriz loira de olhos azuis e tomou o centro da guerra cultural americana entre conservadores e progressistas

Por Thiago Gelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2025, 12h03 - Publicado em 30 jul 2025, 11h50

A atriz Sidney Sweeney tem estado no alvo da internet desde 23 de julho por conta de uma campanha publicitária que estrela. Como garota propaganda da marca de roupas American Eagle, ela veste um modelito de jeans em vários vídeos e sempre repete o slogan “Sidney Sweeney has great jeans“, que, no inglês, estabelece um trocadilho entre a calça e a palavra “genes” como forma de exaltar a beleza da sex symbol da Geração Z. Acontece que, em um dos materiais, o roteiro é mais enfático: “Genes são passados de pai para filho, normalmente determinando traços como cor do cabelo, personalidade e até a cor do olho. Meus jeans são azuis”, diz ela enquanto a câmera foca em seus olhos. Em outro, a atriz é vista riscando a palavra “genes” e a trocando por “jeans”.

Para muitos dos espectadores, o material ultrapassou o limiar da objetificação aceitável. Ao estabelecer paralelo entre os olhos azuis da atriz e os jeans que a marca quer convencer o público a desejar como os melhores do mercado, a publicidade esbarrou em acusações de eugenia e supremacia branca. Popular entre meados do século XIX e exercida ao máximo pelo nazifascismo, a eugenia acredita que a raça humana pode avançar de acordo com a manipulação genética, teoria que leva seus seguidores a buscar a “pureza racial”, ideal que costuma favorecer o fenótipo ariano — loiro de olhos claros — e subjugar etnias avessas ao padrão europeu como intelectual e biologicamente inferiores.

O material ambíguo estrelado pela atriz se tornou mais polêmico ainda por conta da guerra cultural que assola o Estados Unidos, travada por Trumpistas e seus detratores. Logo, elogios se acumulam em proporção às críticas, aclamando a American Eagle por jogar fora supostas campanhas “woke” do passado, estreladas por modelos plus-size e racialmente diversas. “Precisamos de garotas gostosas de volta nas propagandas e das feias de volta aos porões de boca fechada”, exclama uma conta dedicada ao presidente na rede X, antigo Twitter.

Até o momento, nem a marca, nem Sweeney se pronunciaram sobre as queixas enquanto a polêmica infla o engajamento de ambos. No YouTube, um dos comerciais acumula mais de 1,6 milhão de visualizações. No Instagram, os vídeos curtos acumulados passam de 5,7 milhões e, no TikTok, se aproximam dos 12 milhões. No dia 27 de julho, a marca divulgou mais fotos da campanha estreladas por uma modelo negra com a legenda “A American Eagle tem ótimos jeans”.

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