A brasileira que está chamando atenção no Oscar — e não é Fernanda Torres
Bruna Marquezine surpreendeu ao aparecer no tapete vermelho do Oscar, onde vestiu traje do Atelier Versace inspirado em coleção de 2001

Para além de Fernanda Torres, outra atriz brasileira fez os flashes dos fotógrafos dispararem em polvorosa no tapete vermelho do Oscar 2025: Bruna Marquezine, que apareceu de vestido branco sob medida do Atelier Versace, inspirado na coleção primavera-verão 2001 da marca. A aprição repercutiu nas redes sociais e provocou elogios de admiradores da ex-global, que investe também na carreira internacional e estrelou o longa Besouro Azul, do universo DC, em 2023.

O Oscar 2025
Transmitida pela TV Globo, TNT e pelo streaming Max, a 97° edição do Oscar entrega as cobiçadas estatuetas na noite de domingo, 2 de março, direto do anfiteatro Dolby Theater, em Los Angeles, entre 21 horas e meia-noite. Lá, a equipe brasileira de Ainda Estou Aqui aguarda ansiosa para saber se sairá com algum troféu em mãos, seja na categoria de melhor filme, melhor atriz principal ou melhor filme internacional. Marquezine não esteve envolvida na produção do drama de Walter Salles, mas integra a torcida nacional pelo sucesso do longa, que seria um marco histórico.
Antes, o Brasil já havia entrado no páreo internacional do prêmio quatro vezes, com O Pagador de Promessas (1963), O Quatrilho (1996), O Que é Isso, Companheiro? (1998) e Central do Brasil (1999). A maior chance do país na corrida teria sido em 2004, se Cidade de Deus não estivesse inelegível. Apesar de garantir quatro indicações nas categorias principais após uma forte campanha, o filme de Fernando Meirelles já havia sido enviado como representante do Brasil para a cerimônia de 2003, na qual foi esnobado.
Ao longo dos anos, múltiplos brasileiros concorreram a diferentes categorias por filmes nacionais e estrangeiros. Os indicados mais recentes anteriores a Ainda Estou Aqui são os diretores Alê Abreu (O Menino e o Mundo, 2016), Petra Costa (Democracia em Vertigem, 2020) e Pedro Kos (Onde eu Moro, 2022). Até hoje, apenas uma pessoa nascida no Brasil conseguiu segurar o próprio troféu do Oscar: a diretora de arte ítalo-australiana-brasileira Luciana Arrighi. Filha de um diplomata italiano, ela veio ao mundo no Rio de Janeiro em 1940, onde permaneceu por dois anos. Oficialmente, passou a infância na Austrália e não foi registrada como cidadã brasileira. Mesmo assim, atribui ao país parte do brilho de sua carreira.
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