Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

É Tudo História

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O que é fato e ficção em filmes e séries baseados em casos reais
Continua após publicidade

‘Dahmer’: a batalha judicial em torno do cérebro do assassino canibal

Serial killer matou dezessete pessoas entre as décadas de 70 e 90, e virou tema da série que lidera as produções mais assistidas da Netflix

Por Amanda Capuano Atualizado em 29 set 2022, 10h22 - Publicado em 29 set 2022, 10h00

Não é de hoje que assassinos em série despertam fascínio e repulsa na cultura popular — impulsos que a série Dahmer: um Canibal Americano, que lidera os mais vistos da Netflix, tem gerado em seus espectadores. Fora das telas, o estudo do cérebro desses “monstros da vida real” alimenta a curiosidade de cientistas, que buscam no órgão respostas para os horrores perpetrados por eles em vida. Esse tipo de pesquisa era o destino que a mãe de Jeffrey Dahmer, Joyce Flint, esperava que o cérebro do filho tivesse. Mas não foi isso que aconteceu.

Espancado até a morte na cadeia em novembro de 1994, enquanto cumpria quinze sentenças de prisão perpétua, o assassino em série teve o corpo cremado, mas seu cérebro foi preservado a pedido da mãe, que queria doá-lo para a Universidade de Fresno, na Califórnia. Genitora de um dos serial killers mais famosos dos Estados Unidos, ela queria encontrar no órgão alguma questão biológica que explicasse o que levou o filho a matar, esquartejar e até comer dezessete jovens entre o final da década de 70 e o início dos anos 1990. O problema é que o ex-marido, Lionel Dahmer, pai do assassino, queria deixar todo esse horror para trás, e se opunha à ideia. A discordância foi tão intensa que só se resolveu no tribunal.

No dia 13 de dezembro de 1995, mais de um ano após a morte do serial killer, os dois se enfrentaram em uma audiência que durou uma hora. Segundo uma matéria do The Washington Post, Joyce defendia que Dahmer aceitaria ser estudado. “Jeff sempre disse que, se pudesse ajudar em algo, faria o que precisasse”, disse ela a um jornal local. O pai, por outro lado, queria cumprir o desejo do filho de ser cremado, o que incluiria o seu cérebro — e saiu vitorioso. Naquele dia, o juiz Daniel George, do condado de Columbia, atendeu aos desejos de Lionel, e determinou que o cérebro de Dahmer fosse destruído, frustrando os planos científicos da mãe. “Eu diria que há uma sensação de tristeza, mas também um alívio por ter acabado”, disse John Kjentvet, diretor do Crematório Kress.


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.