Presidente infrator
Pronunciamento de Bolsonaro contraria recomendações de consenso aqui e no mundo
Jair Bolsonaro apresentou-se agora há pouco em seu pronunciamento à nação em estado de absoluta infração a todas as recomendações médicas e medidas tomadas pelo poder público, incluindo aí o federal.
Voltou a falar em “gripezinha”, “resfriadinho”, falou contra o isolamento social, criticou os meios de comunicação que têm informado a população como nenhuma campanha de governo seria capaz e defendeu a suspensão do fechamento das escolas e do comércio. Isso, depois de o Ministério da Saúde ter feito durante o dia todo a reafirmação do alerta sobre a gravidade da situação.
Quando Bolsonaro chamou os governadores para compartilhar a administração da crise pareceu que ele havia acordado para a necessidade de deixar de lado a negação e o confronto. O pronunciamento mostrou que não é nada disso. O presidente da República, por algum motivo que foge à compreensão do senso comum, insiste em se manter contra a corrente.
Haveria apenas prejuízos a ele, no tocante ao apoio popular, caso esse tipo de posição não incentivasse cidadãos a afrouxar ou simplesmente não atender aos alertas de precaução. Isso é um crime que, no limite, poderá tornar Jair Bolsonaro responsável pela perda de vidas.
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