Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Resoluções Ano Novo: VEJA por apenas 5,99
Imagem Blog

Dora Kramer

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Coisas da política. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A tragédia da dissimulação

“O Paciente” mostra que Tancredo morreu vítima do cacoete da camuflagem dos fatos

Por Dora Kramer
19 ago 2018, 13h53 • Atualizado em 19 ago 2018, 13h53
  • Meninos, eu vi, acompanhei de perto e, ainda assim, 33 anos depois foi preciso assistir ao filme O Paciente – O Caso Tancredo Neves (chega aos cinemas no dia 13 de setembro) para me dar conta de que Tancredo Neves morreu de morte matada pelo vício da dissimulação, cacoete da velhíssima política.

    Direção de Sérgio Rezende com produção de Mariza Leão, O Paciente é o tipo de filme necessário. Analiso do ponto de vista dos fatos passados. A dramaturgia deixo ao encargo dos colegas do ramo. O filme conta uma história a respeito da qual o Brasil sabe pouco: a agonia de Tancredo por 37 dias, da internação na véspera da posse no dia 14 de março de 1985 à morte em 21 de abril.

    Aos jovens o filme serve como fonte de informação. Aos que lá estiveram, na condição de espectadores passivos ou profissionais ativos, funciona como uma rebobinagem histórica a nos dizer do valor do valor da transparência. Revendo as cenas, há uma conclusão de fundo: no Brasil de hoje talvez Tancredo Neves não tivesse morrido.

    Para início de conversa, não teria escondido sua doença (um tumor que há tempos o atormentava). A imprensa não teria sido tão condescendente no tocante ao chamado respeito à privacidade muito menos ao circo de horrores que se formou no hospital de Base. À família não teria sido possível atuar para esconder a real situação do paciente e os médicos não poderiam, como fizeram, agir para falsear.

    O filme conta uma história sobre do peso da mentira. Em 1985 um valor bem considerado no cenário político, tido como essencial. Em 2018 soa a ficção. Não era, retratava a mais pura e cruel realidade. Ao menos nesse aspecto, evoluímos.

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    RESOLUÇÕES ANO NOVO

    Digital Completo

    A notícia em tempo real na palma da sua mão!
    Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
    De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
    RESOLUÇÕES ANO NOVO

    Revista em Casa + Digital Completo

    Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
    De: R$ 55,90/mês
    A partir de R$ 29,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.