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Por um ano realmente novo

Que a energia do otimismo seja um emblema para 2023

Por Lucilia Diniz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 10h50 - Publicado em 31 dez 2022, 08h00

Todo término leva necessariamente a um recomeço. E quanto mais longo o jejum de conquistas, maior o deleite com o registro de uma vitória. Pensei nisso ao assistir no Estádio Lusail, no Catar, ao formidável Lionel Messi liderar o triunfo da Argentina sobre a França, numa das finais mais eletrizantes da história das Copas do Mundo. Os argentinos esperaram 36 anos por essa vitória e superaram várias frustrações nesse período, partindo sempre do zero em busca da tão esperada taça. Aliás, o que mais me encanta nas Copas do Mundo é a ideia de as seleções partirem do zero: por mais que os times tenham histórias, talentos e graus de preparação variados, sempre há um imenso espaço para o imponderável! Assim é a vida.

O ano que passou foi cheio de percalços e ruídos, que geraram incertezas sobre o futuro do mundo. No Brasil, o bom senso falou mais alto, a força das instituições prevaleceu e o país segue adiante. A grande maioria da população está também vacinada. A economia e o emprego dão sinais de melhora. Se não há espaço para euforia — a cautela e a temperança sempre foram boas conselheiras —, é preciso se apegar à esperança e aos bons presságios.

Costuma-se dizer que esta época traz uma carga de expectativas muito grande porque demarca mais uma volta da Terra em torno do Sol. Estamos agora exatamente no mesmo ponto em que estávamos um ano atrás. A rigor, a translação (é assim que se chama esse giro do planeta em torno do Sol) leva 365 dias e quase seis horas para ser completada.

“O país segue adiante. A economia e o emprego dão sinais de melhora. É preciso se apegar à esperança e aos bons presságios”

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Mas a decisão de definir a transição entre dezembro e janeiro como o início de um novo ciclo nada tem a ver com os astros: é uma decisão meramente humana, uma criação sociocultural. Ou seja, do ponto de vista meramente científico, poderíamos dizer que todo dia é um bom dia para recomeçar.

Mas, como somos guiados pelas convenções culturais, a passagem de ano, conforme o calendário que utilizamos, é farta em promessas e resoluções para o novo período. São sonhos e desejos legítimos. Toda resolução de ano-novo é válida e bem-vinda, por mais difícil que pareça. Afinal, a vida quer da gente é coragem — já nos ensinou Guimarães Rosa. É preciso, porém, ser realista: nada surge do dia para a noite. Precisamos de conhecimento e reflexão sobre as dificuldades, além de determinação e paciência, para conseguir superá-las.

Se você, por exemplo, quer largar o sedentarismo e prometeu que no novo ano vai se mexer, ótimo, mas talvez o mais factível seja começar aos poucos: melhorar a alimentação, fazer caminhadas, trilhas e exercícios leves, e pedalar ao ar livre. Além de buscar prazer nessas pequenas mudanças.

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Espero que a energia otimista exibida pela torcida nas arquibancadas do Oriente Médio (que também me empolgou) seja um emblema para o ano que surge à frente, uma bandeira de esperança.

Movida por esse otimismo realista, desejo que 2023 seja um ano realmente novo para todos nós!

Publicado em VEJA de 4 de janeiro de 2023, edição nº 2822

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