O rombo na tese da PGR ao pedir dados de seguidores, segundo bolsonaristas
Ordem no time do ex-presidente é contestar a ideia de que informações possam ajudar a medir alcance de postagens

O time de Jair Bolsonaro vai insistir na tese de que a Procuradoria-Geral da República baseia-se num argumento inócuo para solicitar dados de seguidores do ex-presidente. A ordem é contestar veementemente a ideia de que informações de usuários possam auxiliar as autoridades a medirem o alcance de postagens feitas pelo ex-presidente.
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“Qualquer profissional competente de mídia, de pesquisa de mídia, bem como as próprias plataformas e qualquer outro veículo de comunicação são capazes de dimensionar alcances, engajamentos, audiência de qualquer tipo de posts e de outros conteúdos. Métricas quantitativas são totalmente diferentes de métricas qualitativas. Nomes e dados de qualificação não fazem parte de nenhuma métrica de audiência”, escreveu no Twitter o ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten.
A defesa de Bolsonaro, integrada por Wajngarten e também pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Bettamio Tesser, emitiu nota nesta segunda-feira criticando o pedido da PGR. No texto, como informou mais cedo o Radar, os advogados afirmam que o pedido do subprocurador Carlos Frederico Santos causa “espécie e grande preocupação com o exercício da liberdade de pensamento e opinião”