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A cada mês, cinco milhões de pessoas trocam o campo pelo asfalto. Ao final do século seremos a única espécie totalmente urbana do planeta. Conheça aqui os desafios dessa histórica transformação.

Quem comprava imóvel de 100.000 reais em 2005, hoje compra apenas de 76.000 reais, diz especialista

Não é apenas impressão: está mesmo mais difícil adquirir um imóvel nas metrópoles do país. Segundo João da Rocha Lima, do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP, a capacidade de compra do brasileiro caiu 26% nos últimos oito anos. Ou seja, quem em 2005 podia adquirir um imóvel de 100.000 reais, só conseguiu […]

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jul 2020, 03h36 - Publicado em 26 jun 2014, 13h52
Zona Sul de São Paulo: tempo poupança para dar entrada em imóvel novo dobrou de 2005 para cá

Zona Sul de São Paulo: tempo poupança para dar entrada em imóvel novo dobrou de 2005 para cá

Não é apenas impressão: está mesmo mais difícil adquirir um imóvel nas metrópoles do país. Segundo João da Rocha Lima, do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP, a capacidade de compra do brasileiro caiu 26% nos últimos oito anos. Ou seja, quem em 2005 podia adquirir um imóvel de 100.000 reais, só conseguiu cobiçar um de 74.000 reais em 2013.

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Alguns motivos explicam essa perda. A  inflação acumulada e a alta de preços do mercado imobiliário são os principais. Outra questão é o nível de financiamento, que se manteve estável em torno de 70% do valor do imóvel. Isso significa que, para entrar em um aparamento novo, é preciso ter em mãos 30% do valor dele e assim poder financiar o restante. Só que com a inflação e a alta de preços, a poupança para conseguir dar a entrada ficou mais difícil. Em 2005, era preciso economizar durante seis anos para juntar os 30% necessários. Hoje, leva cerca de doze anos, ou seja, o dobro do tempo.

Para o professor Rocha Lima, esse cenário levou a uma readequação do mercado. “Foi preciso ajustar a oferta de metragem e a de localização. Ou tem-se casas menores bem localizadas ou casas maiores fora dos bairros mais procurados”, diz. Isso explica a proliferação dos studios, nome criado pelo mercado para tornar quitinetes de 30 a 50 metros quadrados mais atraentes.

Por Mariana Barros

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