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Cidades sem Fronteiras

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A cada mês, cinco milhões de pessoas trocam o campo pelo asfalto. Ao final do século seremos a única espécie totalmente urbana do planeta. Conheça aqui os desafios dessa histórica transformação.

Projeto reúne imagens dos ícones de semáforos para pedestres usados ao redor do mundo

Dezenas de homenzinhos verdes saíram de seus esconderijos para desfilar por aí. Não são duendes nem parentes de Oompa-Loompas, mas aqueles ícones luminosos do semáforo para pedestres que sinalizam a hora de atravessar a rua. A fotógrafa israelense Maya Barkai lidera um coletivo internacional de fotógrafos responsável por captar as diferentes versões desse símbolo. Para quem nunca […]

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jul 2020, 04h22 - Publicado em 25 fev 2014, 17h08
Homenzinhos verdes dos semáforos reproduzidos em escala humana nas ruas de Nova York

Homenzinhos verdes dos semáforos reproduzidos em escala humana nas ruas de Nova York

Dezenas de homenzinhos verdes saíram de seus esconderijos para desfilar por aí. Não são duendes nem parentes de Oompa-Loompas, mas aqueles ícones luminosos do semáforo para pedestres que sinalizam a hora de atravessar a rua. A fotógrafa israelense Maya Barkai lidera um coletivo internacional de fotógrafos responsável por captar as diferentes versões desse símbolo. Para quem nunca prestou muita atenção e acha que são todos iguais, contraposição das imagens é uma grata surpresa. Além de caminhar em diferentes direções, a postura de alguns indica certa tranquilidade enquanto a de outros passa a ideia de estarem apressados. Uns são pontilhados, outros têm o interior inteiramente preenchido. Há também o uso de acessórios como chapéu, cartola e bengala. O de Odense, na Dinamarca, com cartola e bengala, é uma homenagem ao poeta Hans Christian Anderson, nascido na cidade.

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Homenagem ao poeta Hans Christian Andersen nos semáforos de Odense, na Dinamarca

Silhueta do poeta Hans Christian Andersen, homenageado nos semáforos de Odense, na Dinamarca

Nascida em Jerusalém, Maya prestou serviço militar às Forças Armadas israelenses, período em que atuou como fotógrafa militar. Tornou-se colaboradora de diversas publicações e participou de diversas mostras — há fotos suas no Museu de Arte de Tel Aviv. Mudou-se para Nova York para aprofundar seus estudos sobre fotografia e por lá ficou. Em 2004, quando o então prefeito Michael Bloomberg iniciou um estudo para criar um ícone mais amigável nos semáforos de Manhattan, Maya decidiu pesquisar como outras cidades ao redor do mundo representavam esse célebre homenzinho anônimo. Estava iniciado o projeto Walking Men.

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mayabarkai_lizbrown

A fotógrafa israelense Maya Barkai (Foto: Liz Brown)

Entre as imagens coletadas, 99 foram selecionadas para integrar uma exposição nas ruas de Nova York em que os homenzinhos foram reproduzidos em escala humana. Embalada pelo sucesso da mostra, Maya realizou exibições na Rússia, na Austrália e em Israel. Criou também dois pôsteres que compilam os homenzinhos piscantes e podem ser adquiridos por 39 dólares pelo site do projeto.

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Quem tiver interesse em participar pode acessar o site e fazer o upload da sua foto, incluindo a localidade em que ela foi tirada. Entre as regras a serem observadas estão evitar luz direta do sol no homenzinho, não tirar a foto posicionando-se debaixo do semáforo e não se esquecer de tomar cuidado com o trânsito durante os cliques. A contribuição tem caráter colaborativo, ou seja, não se ganha nada com ela exceto a satisfação de fazer parte da ação coletiva.

Uma das duas versões de pôster à venda por 39 dólares no site do projeto

Uma das duas versões de pôster à venda por 39 dólares no site do projeto

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