Depois do Itaú, Bradesco amplia estações de bikes compartilhadas, mas poucas agências e caixas eletrônicos têm bicicletários
Os sistemas de compartilhamento de bicicletas estão se tornando cada vez mais comuns em diversas cidades brasileiras e curiosamente são os grandes bancos os principais patrocinadores dessa empreitada. O pioneiro na iniciativa foi o Itaú, que em 2011 implantou o Bike Rio, com estações de bicicletas que poderiam ser retiradas e devolvidas gratuitamente nos percursos de […]

Os sistemas de compartilhamento de bicicletas estão se tornando cada vez mais comuns em diversas cidades brasileiras e curiosamente são os grandes bancos os principais patrocinadores dessa empreitada. O pioneiro na iniciativa foi o Itaú, que em 2011 implantou o Bike Rio, com estações de bicicletas que poderiam ser retiradas e devolvidas gratuitamente nos percursos de até uma hora. No ano seguinte e seguindo a mesma fórmula veio o Bike Sampa, em São Paulo, e depois Recife, Salvador e Porto Alegre.
Desde dezembro, a Bradesco Seguros pedala no mesmo segmento, instalando estações na capital paulista. Nesta semana foram criados três novos pontos. Por enquanto, o projeto batizado de Ciclo Sampa ficará restrito a São Paulo, que já conta com quinze estações. O banco já prestava serviço aos ciclistas paulistanos desde 2009, quando firmou parceria com a prefeitura para atuar nas ciclofaixas, ciclovias improvisadas que funcionam aos domingos. Assistentes ficam próximos aos semáforos para orientar a travessia de pedestres, ciclistas e motoristas e há também mecânicos que prestam socorro gratuito.
Embora os bancos estejam investindo nas bikes, são poucas as agências e caixas eletrônicos que oferecem local para os clientes deixarem as bicicletas. A iniciativa poderia incentivar quem gostaria de usar a bike nas tarefas do dia a dia, mas deixa de fazê-lo por causa de dificuldades como não ter onde estacionar.
Bicicletas do programa Bike Sampa, patrocinado pelo Itaú (Bruno Namorato / SM2 Fotografia)