Apesar da crise política, Austrália mantém suas cidades entre as melhores do mundo
País troca comando pela quarta vez em dois anos, mas leva o 1º lugar com Melbourne

Melbourne acaba de ser eleita a melhor cidade do mundo para se viver. A constatação é da revista britânica The Economist, que lhe concedeu o título pela quinta vez consecutiva. Entre as cinco primeiras da lista, duas são australianas: Melbourne, em primeiro, e Adelaide, em quarto. São cidades médias de uma nação rica e com densidade relativamente baixa.
A Grande Melbourne comporta 4,4 milhões de pessoas, a segunda maior população da Austrália, atrás apenas de Sidney. É menos do que a população da cidade do Rio de Janeiro, embora sua área seja quase oito vezes a carioca (Melbourne tem quase 10.000 quilômetros quadrados, enquanto a área da capital fluminense é de apenas 1.255 quilômetros quadrados).
Cenário ideal da calmaria? Não é bem assim. Ontem à noite, o ministro das comunicações Malcolm Turnbull venceu o então primeiro-ministro Tony Abbott na votação do Partido Liberal. Resultado: tomou-lhe o cargo e se tornou o quarto a assumir em pouco mais de dois anos. Países em ebulição política produzem cidades melhores? Pelo menos na Austrália, sim.
Por Mariana Barros
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