Os resultados da votação pela legalização da maconha nos Estados Unidos

Além de escolherem candidatos a cargos públicos federais, estaduais e locais, os norte-americanos de alguns estados que foram às urnas na terça-feira (8) para as eleições de meio de mandato também votaram a favor (ou contra) a legalização da maconha. E agora que os resultados estão sendo finalizados, o total de Estados onde a cannabis é legal chega a 21, se levarmos em conta o uso adulto ou recreativo. Em outros, já existem permissões para cannabis medicinal.

Os mais novos integrantes da lista são Missouri e Em cinco Estados, americanos foram às urnas para votar pela legalização da cannabis – . A situação em Maryland foi decidida na noite de ontem, com 65% dos votos favoráveis à legalização. A decisão em Maryland foi confirmada nesta quarta-feira (9), com 53% dos habitantes favoráveis.

Outros três estados, no entanto, rejeitaram a proposta: Arkansas, Dakota do Sul e Dakota do Norte. O Colorado, onde a cannabis já é legalizada, propôs outro plano para liberar outras substâncias psicodélicas para uso medicinal, mas a situação ainda está indefinida, já que as urnas continuam sendo apuradas. No fechamento desta nota, com 75% dos votos contados, 51% deles indicavam um parecer favorável.

Um sexto estado, Oklahoma, também decidirá sobre a cannabis recreativa, mas em uma votação separada, marcada para março de 2023.

A disputa nos três estados que rejeitaram a proposta foi apertada, com cerca de 45% dos habitantes a favor da mudança na legislação. Mas a forte pressão dos republicanos, avessos à ideia de legalização, pesou. Além disso, legislações que não agradaram aos ativistas, com limites impostos ao plantio em casa, também não facilitaram.

O que fica claro nas decisões é que embora a pauta da legalização tenha conquistado vitórias importantes, ainda há muito a fazer. Como a legislação federal considera a maconha uma droga perigosa, cada Estado vota suas próprias leis. E a pauta ainda está muito relacionada a costumes, o que faz com que oportunidades de negócios sejam perdidas nessa discussão.

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