Digital Completo: Assine a partir de R$ 9,90
Imagem Blog

CannabiZ

Por André Sollitto e Ricardo Amorim Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Novidades e reflexões sobre o mercado da cannabis legal, no Brasil e no mundo

O estereótipo do maconheiro que foi derrubado em novo estudo científico

Pesquisadores da Universidade de Cambridge analisaram a representação de consumidores de cannabis como apáticos e preguiçosos

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 set 2022, 11h33

Há um estereótipo persistente que retrata aqueles que consomem maconha como preguiçosos, interessados apenas em ficar no sofá, chapados, sem motivação alguma de vida. Mas um novo estudo feito pela Universidade de Cambridge aponta que não há nenhum embasamento real nessa representação.

A pesquisa, publicada no periódico científico International Journal of Neuropsychopharmacology, foi feita com 274 adolescentes e adultos que haviam consumido maconha ao menos quatro vezes por semana nos últimos três meses, e outro grupo semelhante de não-usuários. Todos estavam sóbrios durante o preenchimento de um questionário com perguntas relacionadas a anedonia, a capacidade de sentir prazer na realização de tarefas, apatia, bem-estar na companhia de amigos e familiares e a capacidade de terminar trabalhos.

Os pesquisadores chegaram à conclusão que não há diferença na motivação para recompensas, prazer obtido com recompensas ou na resposta do cérebro ao buscar recompensas, dos consumidores regulares de cannabis em comparação com não-usuários.

“Estamos tão acostumados a ver ‘chapados preguiçosos’ em nossas telas que não paramos para perguntar se essa é, de fato, uma representação precisa”, afirma Martine Skumlien, um dos autores da pesquisa, ao jornal inglês The Guardian. “Nosso trabalho implica que as pessoas que usam cannabis não são mais propensas a não ter motivação ou serem mais preguiçosas do que as pessoas que não usam”, conclui.

Agora, o próximo estágio do estudo é analisar se a motivação e os níveis de prazer podem ser reduzidos durante o consumo da erva, a terceira substância controlada mais utilizada no mundo depois do álcool e da nicotina. Os pesquisadores afirmam que a droga pode ter outros efeitos colaterais, mas que é preciso seriedade ao abordar o tema para que a discussão não fique reduzida a estereótipos estigmatizantes.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.