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CannabiZ

Por André Sollitto e Ricardo Amorim Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Novidades e reflexões sobre o mercado da cannabis legal, no Brasil e no mundo

O efeito da legalização no preço da maconha

Levantamento aponta que políticas que impedem a comercialização de produção excedente entre estados pode estar prejudicando fazendeiros

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 nov 2022, 18h46

De acordo com um levantamento inédito sobre o mercado de maconha nos Estados Unidos, a legalização tem provocado uma redução no preço da erva, mesmo em um ano de alta inflação no país. Os produtores de cannabis legal produziram 554 toneladas métricas a mais do que em 2021, segundo o Leafly Cannabis Harvest Report 2022, e mesmo assim o valor da produção caiu US$ 1 bilhão, totalizando US$ 5 bilhões.

Com isso, os usuários da cannabis, tanto medicinal quanto recreativa, têm pagado pouco em estados onde ela é legal. Em Oregon, no Colorado, por exemplo, o preço da grama da flor custa cerca de US$ 4, cerca de R$ 20. Para efeito de comparação, o preço da grama da flor aqui no Brasil pode chegar a R$ 120, no mercado ilícito de São Paulo, segundo levantamento feito pelo site Smoke Buddies.

A queda nos preços é motivada pelo uso da tecnologia e da produção em larga escala. A regulação também tem um efeito importante. Enquanto isso, no mercado paralelo, especialmente em Estados onde a erva não é legal, os preços são muito maiores e não há nenhum controle de qualidade.

Produtores da região oeste, por exemplo, plantaram mais do que a demanda em seus Estados. Já no meio-oeste e no leste, não há produção suficiente para dar conta da demanda, e é ilegal vender a cannabis de um estado para outro. Com essa dinâmica, produtores da Califórnia e do Colorado saem prejudicados por não terem como escoar o excedente.

Apesar de tudo, a cannabis já é um dos principais produtos agrícolas cultivados nos Estados Unidos, atrás apenas de milho, soja, feno, trigo e algodão.

O levantamento feito pelo site Leafly é único, já que as instituições americanas como o Departamento de Agricultura não fazem algo semelhante ao que é feito com frutas e grãos. O resultado é uma falta de informações para que produtores de cannabis possam solicitar ajuda do governo ou pleitear mudanças na legislação.

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