Vem aí a reedição atualizada do Pequeno Dicionário da Novilíngua Lulopetista
Em fevereiro de 2010, condoído com a perplexidade de milhões de brasileiros incapazes de entender a discurseira da companheirada, o comentarista Marcelo Fairbanks sugeriu e coordenou a montagem de um glossário que juntasse vigarices extraídas do abecedário por pastores do rebanho e difundidas pelos balidos das ovelhas. A materialização da ideia exigiu exatamente dois anos […]
Em fevereiro de 2010, condoído com a perplexidade de milhões de brasileiros incapazes de entender a discurseira da companheirada, o comentarista Marcelo Fairbanks sugeriu e coordenou a montagem de um glossário que juntasse vigarices extraídas do abecedário por pastores do rebanho e difundidas pelos balidos das ovelhas. A materialização da ideia exigiu exatamente dois anos de trabalho.
Em fevereiro de 2012, foi lançada a primeira edição consolidada do Pequeno Dicionário da Novilíngua Lulopetista. Agrupados no post republicado na seção O País quer Saber, 104 verbetes revelam a essência do subdialeto falado pelos companheiros que saíram do templo das vestais para cair na vida bandida. A leitura desse clássico da linguística continua indispensável. Mas chegou a hora de atualizá-lo.
De 2013 para cá, a expansão dos prontuários da tribo que tem monopolizado o noticiário político-policial também aumentou o repertório vocabular. Tornaram-se de uso corrente, por exemplo, expressões como Papuda, Petrolão, diretor da Petrobras, delação premiada, André Vargas, Lewandowski, isso é muito importante, playboy, Rose, Rosemary Noronha, bebês de Rosemary ou escritório da Presidência.
Cada uma delas merece um verbete que denuncie em linguagem de gente a interpretação malandra dos torturadores de vogais e consoantes. Por tudo isso e muito mais, vamos começar imediatamente a montagem da edição revista, atualizada e ampliada do Pequeno Dicionário da Novilíngua Lulopetista. A bola está com o timaço de comentaristas. Ao teclado, amigos.