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Última parte da resposta à carta de Greenhalgh (anistia política)

Seguem-se a última parte da carta de Luiz Eduardo Greenhalgh e a tréplica da coluna. O caso do assassinato do prefeito Celso Daniel, como já se informou aqui, será o tema do próximo post da seção. 5) Sobre as indenizações de anistiados políticos. Como é público e notório participei da luta pela Anistia Política desde 1974. […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 16h35 - Publicado em 22 out 2009, 18h44

Seguem-se a última parte da carta de Luiz Eduardo Greenhalgh e a tréplica da coluna. O caso do assassinato do prefeito Celso Daniel, como já se informou aqui, será o tema do próximo post da seção.

5) Sobre as indenizações de anistiados políticos. Como é público e notório participei da luta pela Anistia Política desde 1974. Sou defensor da anistia e dos anistiados. Mas não é verdade que represento todos os pedidos de indenização das vítimas da ditadura militar. Em 2005, havia cerca de 51 mil processos em tramitação no Ministério da Justiça. E o meu escritório de advocacia patrocinava cerca de 200 requerimentos. E, assim mesmo, reafirmo que nunca recebi nem um centavo por esse trabalho. Então, por que esse tipo de acusação? Respondo: em 2005, quando fui candidato à Presidência da Câmara, começou a circula r um e-mail apócrifo com esse conteúdo difamatório. Imediatamente, representei na Polícia Federal para a abertura de inquérito policial para saber a origem e a identificação dos autores desses e-mails mentirosos. Falei, inclusive pessoalmente, com o então diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda. Foi aberto um inquérito (IPL 04.704/05 – SR/DF) presidido pelo delegado Geraldo Bertolo, da DELINST/SR/DPF/DF, que, ao que me consta, não conseguiu chegar aos autores do e-mail criminoso. Não bastasse, estando em São Paulo, já sem mandato, requisitei a abertura de outro inquérito policial, em setembro de 2007, perante a 4 Delegacia de Crimes cometidos por Meios Eletrônicos, que está em andamento. Como o mentiroso traz no hálito a sentina que o denuncia, espero chegar aos autores dessa mentira, processá-los por danos morais e materiais e, aí sim, vir a ser “um dos mais prósperos advogados brasileiros”.

A coluna não usa textos apócrifos como fonte de informação. Baseou-se, no caso específico, em depoimentos de clientes de Greenhalgh. Ainda que o advogado cobre apenas as custas do processo, age como cúmplice ativo de uma imoralidade que já consumiu R$ 2,6 bilhões dos cofres públicos ─ mais de R$ 1 milhão por dia desde 2003, quando os pagamentos começaram.  Para muitos beneficiários da farra da anistia, como constatou Millôr Fernandes, o combate à ditadura não foi uma causa, mas um investimento.  Greenhalgh repete toda semana, desde 1974, que participou da luta pela anistia desde 1974. Ele e outros milhões de brasileiros. No momento, luta pela premiação indevida de milhares de companheiros. Contra a opinião dos milhões de brasileiros que financiam involuntariamente a gastança.

Greenhalgh está convidado a revelar o valor total das indenizações pagas pelo governo a todos os anistiados que representou. Ressalvando que não tem nenhum reparo a fazer a quem enriquece licitamente, a coluna também solicita o envio, para publicação, da declaração de renda. Os dados ali contidos dirão se o declarante é ou não um dos mais prósperos advogados brasileiros. A coluna continua achando que é.

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