Reynaldo Rocha: Se um aeroporto for a saída, eles ficarão com a terra que é nossa
REYNALDO ROCHA Estou tentando – sim, sou um inocente – buscar um caminho que leve para longe do pântano do lulopetismo. Por respeito a eles? Não. Se eles não se dão ao respeito, por que eu daria? Faço isso por mim, pela minha filha, pelos netos que nem sei se conhecerei, pelos amigos da minha […]
REYNALDO ROCHA
Estou tentando – sim, sou um inocente – buscar um caminho que leve para longe do pântano do lulopetismo. Por respeito a eles? Não. Se eles não se dão ao respeito, por que eu daria? Faço isso por mim, pela minha filha, pelos netos que nem sei se conhecerei, pelos amigos da minha filha, pelos meus old-friends.
Não se trata de nenhuma crítica ao grande Vlady Oliver. Ao contrário. Mas espero o dia em que todos iremos propor uma saída que não seja Confins, Galeão ou Cumbica. Se fizermos isso, deixaremos para eles a terra que é nossa.
É por isso que não providencio tangas, Oliver. Talvez as usasse para assistir ao desfile de tangas deles. Turbulência? Estamos num avião em queda. A turbulência é consequência disso. Só não será passageira se continuarmos sem planos de voo alternativos,. Nesse caso, o chão nos espera. A colisão com o solo é bem pior que a turbulência.
Quixotesco? Ok, me rendo. (Se bem que estou mais para Sancho Pança). Dilma é um desastre? Ao menos 91% dos brasileiros já sabem que sim. A percepção é tardia? Certamente. Deveria ter ocorrido em 2014, o ano que insiste em não acabar. E não acabará, para desespero deles.
A generala em seu inverno jamais cairá em si, pois esse “si” não existe. Devemos somente fazer com que caia. Já é muito. Até lá, recuso a tanga.