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Augusto Nunes

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Reynaldo-BH: Ouvir Genoino falando em consciência é o mesmo que suportar Fidel discorrendo sobre liberdade de pensamento

REYNALDO ROCHA “O mais feroz acusador do culpado é a própria consciência.” Quem sabe José Genoino, quando cair em si (como um trapezista sem rede de proteção), irá ouvir a consciência que diz ter? E que assegura estar em paz? Gostaria de entender como um bandido condenado ─ e conhecedor dos crimes praticados ─ consegue […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 07h06 - Publicado em 8 jan 2013, 20h44

José Genoino toma posse como deputado federal

REYNALDO ROCHA

“O mais feroz acusador do culpado é a própria consciência.”

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Quem sabe José Genoino, quando cair em si (como um trapezista sem rede de proteção), irá ouvir a consciência que diz ter? E que assegura estar em paz?

Gostaria de entender como um bandido condenado ─ e conhecedor dos crimes praticados ─ consegue conviver com a culpa que sabe ter. Em que momento do dia a consciência (a verdadeira, que não poupa homem nenhum, seja ele digno ou não) aparece como um fantasma para um mentiroso. Que se recusa a ouvir o que a vida grita.

Melhor seria o silêncio. A aceitação da vergonha. O aproveitamento do ridículo ofensivo que aceita e nos submete.

Ouvir Genoino falar em consciência é o mesmo que ouvir Hitler falar em aceitação de diferentes. Ou Fidel celebrar a liberdade de pensamento.

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O PT está dominado. Como no funk de traficantes do Rio de Janeiro, “está dominado, está tudo dominado!”.

Ao lado de Genoino, o irmão emocionado. O mesmo cujo assessor foi apanhado com dólares na cueca e hoje é líder do PT. Lidera o irmão condenado. Nada mais parecido com uma reunião familiar. Da máfia. Ou ainda uma alegre confraternização de bandidos em alguns presídios. Mas se trata da Câmara dos Deputados.

Dominada. Um corrupto condenado liderado pelo irmão famoso pelo dinheiro escondido na cueca do assessor. Ambos figurões do partido do governo, da presidente e do co-presidente que quer retornar para raspar o que sobrou.

Faz sentido.

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Do mesmo modo que tento imaginar como se comporta Genoino ao se confrontar com a verdade que conhece e tenta esconder, a curiosidade me visita quando penso no que sentem os deputados do PT subordinados à liderança do “cuequeiro” que tem ao lado um condenado por roubo. Não me interessa o  que falam. Lulopetistas dizem o que o dono manda. Latem com a entrega do osso no canil. Mas ─ seria pedir muito? ─ o que sentem quando olham os filhos e amigos. Vergonha? Medo? A suspeita de que a vida não faz sentido? Em algum momento (mesmo nos pesadelos!), algo assim deve atormentá-los. Ou não?

Cada pessoa é uma e única. Exceto os petistas, que são a mesma pessoa em diversos seres. Quase humanos. Agem por obediência, mesmo quando a ordem é injusta. Cumprem roteiros, embora seja um filme de quinta categoria. Defendem o indefensável, sob o risco de perderem a voz. Pensam (ou pensam pensar) de modo único. Não têm opiniões, repetem mandamentos. Nas assembleias, gritam em uníssono o que não teriam coragem de repetir na sala da própria casa. Acreditam enxergar um país inexistente, habitado por uma multidão idiotizada.

São pessoas estranhas.

“Em cada pessoa mora uma inocência própria”, disse o filósofo Hugo Hofmannsthal.

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Vale ressaltar que a inocência de cada um é fruto direto do que o mesmo considera crime.

Isso explica a deformação de caráter de Genoino, do irmão e de companheiros.

Não há crime quando a seita determina que não não foi, não é nem será.

Mesmo que o Brasil decente entenda o contrário.

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