Os espantosos ministérios de Lula e Dilma Rousseff conseguem assustar até o de Michel Temer
Vistos de perto, os primeiros escalões petistas poderiam facilmente fazer parte de uma lista de procurados pela Justiça
BRANCA NUNES
Em 30 de maio, também alvejado pelo gravador de Sérgio Machado, o ministro da Transparência, Fabiano Silveira, tornou-se a segunda baixa sofrida em menos de 20 dias pelo primeiro escalão de Michel Temer. A vítima inaugural da versão cearense de Mário Juruna fora Romero Jucá, obrigado a afastar-se do Ministério do Planejamento uma semana antes. Lula e Dilma Rousseff imediatamente tentaram transformar o duplo escorregão na prova definitiva de que o presidente interino era incapaz de montar uma equipe acima de qualquer suspeita.
Ou falta memória ou sobra cinismo, avisa a lista de delinquentes premiados nos últimos 13 anos com gabinetes na Esplanada do Ministério ou no Palácio do Planalto. A fila de prontuários é suficientemente extensa para preencher meia dúzia de cartazes com a informação no alto: PROCURADOS. Merecidamente, é puxada pelo padrinho e pela afilhada. Dilma assumiu o Ministério de Minas e Energia no mesmo dia em que Lula se instalou na Presidência da República e, em julho de 2005, substituiu José Dirceu na chefia da Casa Civil.
A retribuição viria em março deste ano, quando Lula chefiou a Casa Civil por algumas horas. A criatura queria garantir ao criador o direito ao foro privilegiado que o manteria longe da República de Curitiba. A evidente tentativa de obstrução da Justiça foi abortada pelo Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a cerimônia de posse.
Tanto o mestre quanto a discípula se apresentam como ilhas de honradez cercadas por todos os lados por bandidos de estimação. Ela fez de conta, por exemplo, que ignora a autoria do dossiê forjado para caluniar Fernando Henrique e Ruth Cardoso. Finge ter esquecido a reunião com Lina Vieira em que procurou livrar de complicações fiscais o aliado José Sarney. Até agora, não conseguiu enxergar irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, consumada quando também presidia o Conselho de Administração da Petrobras. E contemplou com cara de paisagem a roubalheira do Petrolão.
Antes de comunicar ao país que o Mensalão nunca existiu, Lula jurou de pés juntos que não viu nem ouviu o que fazia a quadrilha chefiada por José Dirceu. Tampouco suspeitou da ladroagem promovida por protegidos que infiltrou no comando da Petrobras em parceria com políticos e empreiteiros amigos, que retribuiriam os favores com cachês que o transformaram no mais próspero palestrante do mundo.
O ex-presidente tampouco desconfiou que a segunda dama Rosemary Noronha, entre uma reunião inútil e uma viagem no Aerolula, traficava influência e angariava pixulecos com a venda de empregos federais. E não viu nada de errado nas vigarices milionárias dos próprios filhos. Em maio deste ano, foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República, acusado de envolvimento no Petrolão.
Para que o cortejo dos que ajudaram a quebrar o Brasil não se assemelhasse às antigas listas telefônicas, a coluna agrupou apenas as fichas resumidas dos ministros que tomaram posse horas depois do início dos quatro mandatos presidenciais. Isso explica a ausência de pesos-pesados como Erenice Guerra, Humberto Souto, Saraiva Felipe e o próprio Romero Jucá, que comandou a Previdência durante o governo Lula. Mesmo sem o reforço de gente assim, as imagens abaixo provam que o ministério de Temer é bem menos assustador que os times escalados por Lula e Dilma.
1 – José Dirceu (Casa Civil) – PT
Em janeiro de 2003, José Dirceu era considerado por aliados e desafetos como o herdeiro de Lula. Depois de promovido a “capitão do time” em 2004, viu o sonho presidencial ser pulverizado em julho de 2005. Acusado de chefiar a quadrilha do Mensalão, perdeu o comando da Casa Civil, depois o mandato parlamentar e, tempos mais tarde, a liberdade. Condenado a 7 anos e 11 meses de cadeia por corrupção ativa, cumpriu um sexto da pena. Desfrutava do regime aberto desde novembro de 2014 ao ser preso preventivamente pela Operação Lava Jato em agosto de 2015. Há 20 dias, soube na prisão que fora sentenciado a 23 anos e três meses por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
2 – Walfrido Mares Guia (Turismo) – PTB
Um dos coordenadores do valerioduto tucano, Walfrido Mares Guia se tornou réu na Justiça Estadual de Minas Gerais pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Embora comprovadas, as acusações que pesavam sobre seus ombros foram consideradas extintas em janeiro de 2014 pela juíza Neide da Silva Martins, sob a alegação de que os crimes estavam prescritos desde 2012, quando Mares Guia completou 70 anos. No segundo mandato de Lula, Mares Guia desfrutou de uma temporada no Ministério das Relações Institucionais.
3 – Dilma Rousseff (Minas e Energia) – PT
Confira o prontuário no texto de abertura.
4 – Humberto Costa (Saúde) – PT
Envolvido nas patifarias dos Sanguessugas, Humberto Costa ficou fora da lista de nomes citados na CPI instaurada para apurar o esquema de compra de ambulâncias superfaturas. O ministro da Saúde se enrolou em outro escândalo, protagonizado pela “máfia dos vampiros”. Em 2015, o atual líder do PT no Senado foi devolvido ao noticiário político policial por Carlos Alberto Ferreira, gerente aposentado da Petrobras. O denunciante afirmou que, em 2006, assinou dois cheques no valor total de R$ 14 milhões de reais destinados à campanha de Humberto Costa ao governo de Pernambuco.
5 – Benedita da Silva (Assistência e Promoção Social) – PT
Benedita da Silva foi obrigada a deixar o cargo em janeiro de 2004, depois de decolar rumo à Argentina para reunir-se com um grupo de evangélicos. Ao voltar, acabou confessando que pagara com dinheiro público as despesas da viagem que fizera para atender a um compromisso pessoal. Tentou manter o emprego alegando que também participara de “reuniões de trabalho” em Buenos Aires que nunca existiram.
6 – Agnelo Queiroz (Esportes) – PCdoB
A folha corrida de Agnelo Queiroz inclui acusações por improbidade administrativa, superfaturamento de obras, compra de imóveis por valores incompatíveis com os recursos declarados e até o uso da estrutura do Ministério do Esporte para organizar a própria festa de aniversário. Em abril deste ano, Agnelo se tornou réu em outro processo por improbidade administrativa. Terá de explicar por que dobrou o salário que embolsa como médico da Secretaria de Saúde pouco antes de deixar o governo do Distrito Federal.
7 – Antônio Palocci (Fazenda) – PT
Embora seu nome tenha sido envolvido no escândalo do mensalão, Antônio Palocci não saiu do governo por isso. Nem por ser acusado de frequentar festas repletas de prostitutas em uma chácara em Brasília, onde aconteciam negociações mais do que suspeitas com empresários de Ribeirão Preto. A queda do segundo homem forte de Lula aconteceu depois que Palocci participou da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa, testemunha de acusação contra o ministro, crime pelo qual foi absolvido pelo STF em 2009. De volta ao coração do poder ao assumir a Casa Civil no primeiro mandato de Dilma Rousseff, pediu demissão depois de ser acusado de enriquecimento ilícito. O nome de Palocci voltou aos holofotes no ano passado, em diversas delações da Operação Lava Jato. Em 2015, também foi condenado por improbidade administrativa devido a irregularidades cometidas na época em que foi prefeito de Ribeirão Preto (SP).
8 – Lula
Confira o prontuário no texto de abertura.
9 – Anderson Adauto (Transportes) – PL
Em depoimento à CPI dos Correios, o ex-ministro dos Transportes de Lula admitiu ter feito caixa dois em todas as onze eleições que disputou. Apesar disso, foi absolvido pelo STF das acusações de corrupção ativa e lavagem de dinheiro durante no julgamento do mensalão. Anderson Adauto deixou o cargo em março de 2004 ao ser denunciado pelo diretor-geral do DNIT de desviar R$ 32,3 milhões. Como prefeito de Uberaba, enfrentou denúncias de superfaturamento de obras públicas. O ex-ministro acumula ainda condenações por fraude em concurso público e improbidade administrativa.
10 – Jaques Wagner (Trabalho) – PT
Nas conversas entre empreiteiros condenados pela operação Lava Jato, Jaques Wagner é tratado pelos pseudônimos JW e “Compositor”, numa referência ao maestro e compositor alemão Richard Wagner. Ele é suspeito de atuar junto ao governo federal em favor dos empresários, em troca de doações para a campanha petista na disputa pela prefeitura de Salvador em 2012. Em março deste ano, foi flagrado pela Operação Lava Jato numa ligação com Rui Falcão, na qual pergunta ao presidente do PT se Lula já havia aceitado o convite ara assumir a Casa Civil de Dilma e, assim, conseguir foro privilegiado.
(Não aparece na foto) Matilde Ribeiro (Políticas de Igualdade Racial) – PT
Em 2007, Matilde Ribeiro esbanjou com cartões corporativos nada menos de R$ 171.556 – ou 14.300 por dia. A farra consumidora incluiu fins de semana em hotéis cinco estrelas e compras num free-shop que somaram R$ 461,16. A gastança animou a lua-de-mel. Mas custou a Matilde a perda do emprego.
1 – Franklin Martins (Secretaria da Comunicação Social)
Enquanto esteve na Secretaria de Comunicação Social, um dos irmãos de Franklin Martins, Victor Martins, foi nomeado diretor da Agência Nacional do Petróleo. Sua mulher, Ivanisa Teitelroit, trabalhou uma temporada como secretária parlamentar de Aloísio Mercadante, antes de assumir um cargo no Ministério do Planejamento. E a empresa na qual trabalhava seu filho, Cláudio Martins, fechou um contrato de R$ 6,2 milhões com a estatal Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da qual o ministro também era presidente do conselho administrativo. A gestão de Franklin se notabilizou ainda pela generosidade com sites e blogs de relevância duvidável, mas sempre simpáticos ao governo.
2 – Altemir Gregolin (Secretaria Especial da Pesca)
Altemir Gregolin usou o cartão corporativo do governo em três restaurantes cariocas durante uma quarta-feira de cinzas. Em sua defesa, o ministro argumentou que trabalhou durante o Carnaval: foi obrigado a assistir os desfiles com o ministro da Pesca da Noruega, que estava no Brasil para ver a escola de samba Imperatriz Leopoldinense, cujo tema do enredo era o bacalhau.
3- Silas Rondeau (Minas e Energia) – PMDB
O ministro de Minas e Energia de Lula ficou menos de cinco meses no cargo. Silas Rondeau achou melhor abandonar o posto quando veio à tona seu envolvimento num esquema de fraudes em licitações de obras públicas. Rondeau foi acusado por formação de quadrilha, desvio de recursos públicos, gestão fraudulenta, corrupção ativa e passiva e por receber propina de R$ 100 mil. O dinheiro seria uma comissão pelo superfaturamento de R$ 2 milhões em um trecho do Luz para Todos.
4 – Paulo Bernardo Silva (Planejamento) – PT
Em março de 2016, a Polícia Federal indiciou Paulo Bernardo e sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), por corrupção passiva na Operação Lava Jato. Os investigadores concluíram que o casal recebeu R$ 1 milhão de propina oriundo de contratos da Petrobras. O dinheiro teria sido usado para custear a campanha de Gleisi ao Senado.
5 – Orlando Silva (Esportes) – PCdoB
Orlando Silva foi pego ao usar o cartão corporativo para pagar R$ 8,30 por uma tapioca. Pouco depois de devolver o dinheiro, veio a público a informação de que gastou R$ 2.791 com o cartão para hospedar-se no Hotel Copacabana Palace na companhia da mulher, da babá e da filha, durante um fim de semana prolongado no Rio de Janeiro. Em 2011, já durante a gestão de Dilma Rousseff, Orlando Silva foi acusado de participação em um esquema de desvio de dinheiro público do Segundo Tempo, um programa do governo federal destinado a promover o esporte em comunidades carentes. A denúncia custou-lhe o cargo e a derrota das eleições para vereador em 2012.
6 – Carlos Lupi (Trabalho) – PDT
As denúncias contra Carlos Lupi indicaram que, sob seu comando, caciques do PDT transformaram os órgãos de controle do Ministério do Trabalho em instrumentos de extorsão de ONGs e sindicatos. As mentiras contadas pelo ministro em sua defesa foram sendo uma a uma desmascaradas por fotos e vídeos publicados pela imprensa. Pouco antes de pedir demissão, Lupi chegou a dizer que só deixaria o cargo “abatido à bala”. No dia seguinte, desculpou-se com a presidente Dilma Rousseff: “Presidente, desculpe se eu fui agressivo, não foi minha intenção, eu te amo”.
7 – Lula
Confira o prontuário no texto de abertura.
8 – Dilma Rousseff (Casa Civil)
Confira o prontuário no texto de abertura.
9 – Alfredo Nascimento (Transportes)
Alfredo Nascimento foi acusado de envolvimento num esquema de superfaturamento em obras envolvendo servidores do Ministério dos Transportes e recebimento de propina por meio de empreiteiras. As complicações aumentaram depois da divulgação pela imprensa de que uma das empresas de seu filho contou com a popularidade paterna para conseguir o espantoso crescimento de 86.500% em dois anos.
10 – Matilde Ribeiro (Políticas de Promoção da Igualdade Racial) – PT
Confira o prontuário acima.
1 – Ideli Salvatti (Pesca e Aquicultura) – PT
Em 2011, uma auditoria do Tribunal de Contas da União apontou desperdício de R$ 31 milhões na compra de 28 lanchas pelo Ministério da Pesca. Em sua defesa, Ideli argumentou que o processo de aquisição das embarcações e o cronograma de pagamentos já estavam definidos antes de sua nomeação. Coincidentemente, a empresa que venceu o pregão havia doado R$ 150 mil para o comitê de campanha do PT, que, por sua vez, destinou 80% dos recursos à campanha de Ideli ao governo de Santa Catarina.
2 – Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) – PT
Gilberto Carvalho foi acusado pelos irmãos de Celso Daniel, prefeito assassinado de Santo André, de participar do esquema de arrecadação de propina no ABC Paulista. Conhecido como “o homem do carro preto”, Carvalho seria o responsável pela coleta do dinheiro extorquido de empresários do setor de transportes para irrigar com boladas de bom tamanho as campanhas eleitorais do partido.
3 – Mário Negromonte (Cidades) – PP
Mário Negromonte foi acusado pelos próprios correligionários do Partido Progressista de oferecer dinheiro a deputados em troca de apoio na guerra interna pelo controle da legenda. O ministro também acabou pilhado usando verbas do ministério para promoção pessoal e eleitoral e participando de uma reunião com lobistas de uma empresa que assumiria contratos na pasta. Citado na delação do doleiro Alberto Youssef na Operação Lava Jato, foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por corrupção passiva e ocultação de bens.
4 – Orlando Silva Jr. (Esportes) – PCdoB
Confira o prontuário acima.
5 – Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) – PT
Durante a disputa ao governo do estado de São Paulo, em 2006, um dos coordenadores da campanha de Aloízio Mercadante foi flagrado entrando num hotel com uma mala de dinheiro que seria usada para comprar um dossiê contra José Serra. O caso ficou conhecido como Escândalo dos Aloprados. No começo deste ano, Mercadante voltou ao noticiário político-policial depois da divulgação de uma gravação na qual tentava evitar a delação do ex-senador Delcídio do Amaral, oferecendo ajuda financeira e lobby junto ao STF para sua soltura.
6 – Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) – PT
Fernando Pimentel teve o patrimônio multiplicado entre 2009 e 2010 ao ganhar mais de R$ 2 milhões com sua empresa de consultoria, a P-21. Entre os clientes estava a ETA Bebidas do Nordeste, microempresa com sede em Paulista (PE), que tinha como único produto um refresco de guaraná chamado Guaraeta, vendido em copo de plástico com o lema “naturalmente porreta”. Em maio deste ano, Pimentel foi indiciado na Operação Acrônimo por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.
7 – Edison Lobão (Minas e Energia) – PMDB
Em diálogos gravados pela Polícia federal durante a Operação Boi Barrica, Fernando Sarney, filho de José Sarney aparece mandando e desmandando na agenda do ministro Edison Lobão, chamado nas gravações de “magro velho”. O nome de Lobão voltou a ser citado na Operação Lava Jato, acusado de ter recebido R$ 1 milhão.
8 – Paulo Bernardo Silva (Comunicações) – PT
Confira o prontuário acima.
9 – Pedro Novais (Turismo) – PMDB
Em setembro de 2011, nove meses depois de assumir o Ministério do Turismo, Pedro Novais foi demitido por uma série de irregularidades no uso das verbas oficiais quando exercia o mandato de deputado federal. A imprensa descobrira em dezembro de 2010, por exemplo, que o futuro ministro havia pedido à Câmara o ressarcimento de R$ 2.156 gastos em um motel em São Luís, no Maranhão.
10 – Carlos Lupi (Trabalho) – PDT
Confira o prontuário acima.
11 – Alfredo Nascimento (Transportes) – PR
Confira o prontuário acima.
12 – Dilma Rousseff
Confira o prontuário no texto de abertura.
13 – Antônio Palocci (Casa Civil) – PT
Confira o prontuário acima.
1 – Eliseu Padilha (Aviação Civil) – PMDB
Na época em que foi ministro dos Transportes de Fernando Henrique Cardoso, Eliseu Padilha foi acusado de irregularidades no pagamento de precatórios. A mancha no currículo não foi empecilho para Dilma Rousseff nomeá-lo Ministro da Aviação Civil. Atual chefe da Casa Civil de Michel Temer, Padilha é alvo de inquéritos por corrupção passiva, peculato, formação de quadrilha, improbidade administrativa, tráfico de influência e fraude.
2 – Ideli Salvatti (Direitos Humanos) – PT
Confira o prontuário acima.
3 – Helder Barbalho (Pesca e Aquicultura) – PMDB
Denunciado por improbidade administrativa, a maior mancha no currículo de Hélder Barbalho é mesmo ser filho de um alentado prontuário. O senador Jader Barbalho chegou a ser preso em 2002, acusado de fraudar empréstimos concedidos pela Sudam. No fim de 2015, a Polícia Federal prendeu Clemerson José Pinheiro, assessor de Hélder no ministério, numa investigação envolvendo a venda de concessões ilegais de permissão de pesca industrial.
4 – Jaques Wagner (Defesa) – PT
Confira o prontuário acima.
5 – Aloízio Mercadante (Casa Civil) – PT
Confira o prontuário acima.
6 – Dilma Rousseff
Confira o prontuário no texto de abertura.
7 – Manoel Dias (Trabalho) – PDT
Sob o comando de Manoel Dias, o Ministério do Trabalho foi alvo de uma operação da Polícia Federal que acabou com a prisão de 23 pessoas. O grupo, composto por funcionários públicos, foi acusado de montar um esquema milionário de desvio de dinheiro por meio de repasses para ONGs em serviços não prestados. Em 2014, uma investigação do Ministério Público Federal em Santa Catarina apontou a participação de Dias em negociatas para empregar militantes do PDT como funcionários fantasmas. Em depoimento na Câmara, o ministro chorou ao negar envolvimento no caso.