Oliver: Turbulência
VLADY OLIVER Dilma do chefe é uma assombração. Com essa cara de diretora de colégio público de terceira divisão — nada contra os colégios públicos de terceira divisão, mas o aparelhamento do Estado por essas múmias quadrúpedes pariu centenas delas no elefante estatal —, essa empáfia de búfalo entalado no rasinho e sua renitente convicção […]
VLADY OLIVER
Dilma do chefe é uma assombração. Com essa cara de diretora de colégio público de terceira divisão — nada contra os colégios públicos de terceira divisão, mas o aparelhamento do Estado por essas múmias quadrúpedes pariu centenas delas no elefante estatal —, essa empáfia de búfalo entalado no rasinho e sua renitente convicção de não renunciar a nada – nem docinhos em festas infantis – a mamulenga-em-chefe e seu séquito de idiotas amestrados e governadores da Bahia segue incólume pregada nos destinos da nação até bater de frente com o posto policial mais próximo. É escandaloso.
“Para um país de dimensões continentais…” — sempre que ouço essa ladainha já sei que vem alguma empulhação colada no verso, visto que o Canadá e os Estados Unidos tem praticamente a mesma área do bananão e nem a metade dos problemas por aqui paridos —, mas para um “país de dimensões continentais” como o nosso, não termos aqui um chute no traseiro de dimensões continentais também, proporcional ao tamanho do estrago causado pela gafanhotagem petista é de se estranhar.
Um das causas é evidente. Num futuro não muito distante, quando historiadores e antropólogos se debruçarem sobre os escombros dessa escumalha sem as lentes míopes de compadrio comunista, veremos que uma verdadeira horda de bandidos foi alocada em postos chaves do serviço público, da comunicação, do jornalismo e da “cultura da forma geral” justamente para isso: blindar a quadrilha quadrúpede de suas próprias ignomínias e fazê-los “filhos da luta” úteis numa causa que enche os bolsos dos calhordas de turno.
Já não dá mais para levar a sério os argumentos e a defesa de uma gangue de gente pega em flagrante delito, com as mãos recheadas de brigadeiros, beijinhos e cajuzinhos roubados da festa da pobre criancinha pobre chamada Brasil. Esses ladrões levaram nosso dinheiro com nosso futuro dentro. Décadas passarão para reconstruir o que destruíram com esse cacarejar marreta, essa visão do inferno por dentro, essa nojeira complacente em que se banham sem vergonha, sem pudor, sem ética e sem noção para construir um país deitado eternamente em berço esplêndido, no meio do lixo.
No condomínio ao lado deste elegante arranha-céu da democracia, o vizinho Rodrigo Constantino conta a saga de um empreendedor no país de bananas que o Brasil insiste em ser. Conheço cada rua sem saída que ele descreve com sonora maestria também. E posso afirmar que não ver um só político preocupado com este quadro negro de coisas a extirpar por aqui me causa um asco tão grande quanto aquele de ver o país onde nasci tomado por bandidos e ladrões de galinha impunes. É incrível eu ter sido procurado por norte-americanos interessados por meu humilde empreendimento e nunca ser sequer notado pelos brasileiros para os quais ele serviria.
É incrível, escandaloso e burro. É uma prova acabada de que aqui não vale a pena investir um centavo, para ter a metade dele desviada para garantir asilo, substância e continuidade a uma camorra decidida a governar descontroladamente, cacarejar monarquicamente, decidir autoritariamente e paternalistamente os destinos felizes de uma turba de relinchantes e gozadores com o dinheiro dos trouxas, que não conseguem enxergar uma premissa simples; a grana é fruto do meu trabalho e não do deles. Sendo assim, espero que a dona cai-não-cai caia em si e veja no que transformou nosso país. Nada como um carnaval depois do outro, não é mesmo? Preparem as tanguinhas, silvícolas destas terras varonis. Lá vem turbulência.