O mistério da máscara assombra o casarão ainda sem nome
Lula ainda está tentando aprender como se diz Pittsburgh em inglês. Celso Amorim convalesce do chilique na ONU com o pijama expropriado da Varig. Marco Aurélio Garcia espera ao lado de telefone a próxima ordem de Hugo Chávez. A trinca de estrategistas envolvidos na Operação Honduras foi momentaneamente desativada. Se é assim, cumpre à mais […]
Lula ainda está tentando aprender como se diz Pittsburgh em inglês. Celso Amorim convalesce do chilique na ONU com o pijama expropriado da Varig. Marco Aurélio Garcia espera ao lado de telefone a próxima ordem de Hugo Chávez. A trinca de estrategistas envolvidos na Operação Honduras foi momentaneamente desativada. Se é assim, cumpre à mais criativa equipe de comentaristas da internet tratar de duas urgências vinculadas ao casarão em Tegucigalpa que hospeda a tropa do presidente sem país a presidir.
A primeira é providenciar a certidão de batismo da criatura nascida do cruzamento de Hugo Chávez com mucamas da vizinhança. Como se deve chamar a coisa surgida no lugar onde funcionava a embaixada do Brasil? O nome provisório é Pensão Zelaya. Fica por conta de vocês a escolha do definitivo. A segunda urgência é devendar o mistério que assombra o casarão: por que os acampados deram de usar máscaras cirúrgicas o tempo todo?
O gerente diz que, sem o adereço, a nação já estaria chorando a partida do herói popular e seus 50 voluntários da pátria, todos massacrados pela mistura de gás lacrimogêneo hondurenho e raios mortais disparados por agentes de Israel. Como nem Lula acredita nessa, é preciso descobrir o que está acontecendo. Medo da gripe suína? A falta de banho tornou o ambiente irrespirável? Alguém encontrou na despensa um carregamento de lança-perfume e resolveu antecipar o carnaval? Ou só cobriram parte do rosto para assaltar a pizzaria da esquina?
Vocês decidem.