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Augusto Nunes

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O delírio sobre crianças e cachorros ocultos amplia o mistério: como é que um candidato consegue ser derrotado por Dilma Rousseff?

PUBLICADO EM 15 DE OUTUBRO O que disse a presidente no Dia da Criança, durante a visita ao Rio Grande do Sul, foi tão espantoso que até antigos leitores da coluna ficaram desconfiados: seria alguma brincadeira do jornalista Celso Arnaldo Araújo, o descobridor do dilmês? É tudo verdade, prova o áudio do Implicante. Ouçam o […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 04h42 - Publicado em 8 jan 2014, 19h00

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PUBLICADO EM 15 DE OUTUBRO

O que disse a presidente no Dia da Criança, durante a visita ao Rio Grande do Sul, foi tão espantoso que até antigos leitores da coluna ficaram desconfiados: seria alguma brincadeira do jornalista Celso Arnaldo Araújo, o descobridor do dilmês? É tudo verdade, prova o áudio do Implicante. Ouçam o dedilhar da lira do delírio:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=AZV_hiD8EiU?feature=oembed&w=500&h=281%5D

Parece mesmo mentira, mas é isso aí, confirma a transcrição do texto publicado pelo Blog do Planalto: “Se hoje é o Dia das Crianças, ontem eu disse que criança… o dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais. Sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás, o que é algo muito importante”.

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Há sempre alguma lógica por trás de qualquer loucura, certo? Errado, vem reiterando Dilma Rousseff desde 2007, quando virou Mãe do PAC e desandou a falar em público. Seus palavrórios amalucados são apenas coisa de hospício.

Já é estranho enfiar pai, mãe e professoras numa discurseira sobre o Dia da Criança. Se é que deu na telha da oradora evocar figuras associadas à garotada, por que não incluir parteiras, obstetras, pediatras, babás, Papai Noel, avós, fabricantes de brinquedos e colegas de escola, fora o resto?

Levada às cordas já na abertura da salada retórica, grogue com a entrada em cena da bicharada. a lógica foi nocauteada pela aparição do cachorro oculto. Por que um cachorro? Por que oculto? Por que atrás da criança, e não à frente, acima, embaixo, à esquerda ou à direita?

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Isso só o neurônio solitário sabe. Mas não vai contar a ninguém, mesmo que queira: se tentar, de novo não conseguirá dizer coisa com coisa.

É complicado acompanhar o funcionamento de um neurônio permanentemente em pane. É muito difícil imaginar o que se passou na cabeça presidencial naqueles 31 segundos inverossímeis. Mais difícil ainda é entender como é que um adversário consegue não ganhar um debate na TV com Dilma Rousseff  ─ e perder a eleição para quem vê, por trás de toda criança, um cachorro. Um cachorro oculto.

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