O arruaceiro milionário é só mais um caso de polícia
Depois da suspensão da mesada federal doada ilegalmente ao bando de Boulos, acabou a impunidade do fabricante de badernas

O filho de papai Guilherme Boulos vai descobrindo que ficou bem menos divertido brincar de arruaceiro milionário sem o financiamento dos cofres federais e o habeas corpus preventivo concedido pelo governo lulopetista. Com o despejo de Dilma Rousseff, foi-se a mesada reservada pelo Planalto ao MTST ─ primeiro e único ajuntamento de gente supostamente sem teto comandado pelo herdeiro de uma fortuna suficiente para providenciar casas para todos os integrantes. Nesta terça-feira, foi-se a impunidade presenteada por Lula e Dilma a companheiros delinquentes.
Como informa a reportagem do site de VEJA, Boulos aprendeu que incitação à violência agora dá cadeia. “O MTST estava lá para garantir o direito das pessoas que estavam sendo despejadas, buscar uma saída negociada”, fantasiou o rebelde com casas de sobra. “A Tropa de Choque avançou, jogou bombas e querem encontrar um culpado”. Antes do pouso forçado na delegacia, o desordeiro gabola vivia avisando que quem ousasse prendê-lo teria de haver-se com milhares de militantes dispostos a matar ou morrer pelo chefe. As manifestações de protesto foram mais esquálidas que procissão de vilarejo.
Para que Boulos agonize como um líder sem liderados, basta que os responsáveis pela ordem pública continuem a tratá-lo como o que é: apenas mais um caso de polícia.