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Augusto Nunes

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Nem a faixa presidencial escapou da ladroagem

A roubalheira institucionalizada pela Era da Canalhice não poupou sequer uma fita de gorgorão e um broche

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 22h04 - Publicado em 18 ago 2016, 17h00

Atualizado às 16h

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Depois de reiterar que o Brasil decente espera que a posse da ministra Carmen Lúcia na presidência do Supremo Tribunal Federal acelere o resgate da seriedade sequestrada por 13 anos e meio de governo lulopetista, meu parceiro Tunico reproduz no comentário enviado à coluna as observações feitas por sua amiga Eliana França Leme sobre outro espanto produzido pela Era da Canalhice: o furto da faixa presidencial. Segue-se o texto:

Não me conformo, estou profundamente indignada. Santo Deus! O sumiço da faixa presidencial não pode ser encarado como um fato marginal entre as irregularidades já perpetradas por Lula e Dilma, de modo algum! Tal faixa tem um valor simbólico inestimável. Não se trata apenas de uma fita de gorgorão com o emblema de nossa República, uma jóia belíssima elaborada pelas mãos habilidosas de um ourives, em ouro e pedras preciosas. É muito mais do que isso: quem a recebe no dia da posse é alguém eleito pelo povo para carregar nos ombros a função sagrada de conduzir os destinos da nação.

Para Lula e Dilma, nada disso tem relevância. Em 2007, Lula encomendou outra faixa sem revelar o que foi feito da que recebeu de FHC. Dilma, por sua vez, importou-se tão pouco com a que Lula lhe transmitiu que não pareceu sequer constrangida com o sumiço. O gorgorão foi encontrado, mas sem as jóias que são um símbolo da Pátria. É fundamental que sejam encontradas as peças que faltam, para que sejam urgentemente devolvidas ao verdadeiro dono: o povo brasileiro. Não é justo que se faça outra faixa porque as anteriores foram surrupiadas.

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Nós as queremos de volta, além dos quase 5.000 itens que também deveriam estar sob a guarda do Estado brasileiro. Nada do que esses dois presidentes receberam lhes pertence. Ambos devem ser processados por mais uma rapinagem que, como outros atos revoltantes, envergonham e constrangem brasileiros honestos. Já se sabe que Lula guardou parte desse patrimônio público num cofre particular do Banco do Brasil administrado por uma das empreiteiras envolvidas na Lava-jato. É mais um roubo que nos enoja e revolta. Que almas pequenas!

Haja ganância, acrescento. De acordo com um relatório do Tribunal de Contas da União, Lula recebeu 568 presentes durante os oito anos de governo e Dilma, 163. Segundo o TCU, ele entregou ao acervo do Planalto apenas nove peças. Ela não passou de meia dúzia. Tanto o poste quanto seu fabricante fingem ignorar que patrimônio da União é uma coisa, patrimônio pessoal é outra muito diferente. Devem ser incorporados aos bens da União presentes trocados entre chefes de governo. Lula e Dilma fazem de conta que os presentes que ganharam podem decorar um sítio em Atibaia ou um apartamento em Porto Alegre.

Como informou no começo da tarde a coluna Radar, o broche que continuava sumido reapareceu nesta quarta-feira. “Foi encontrado debaixo de um armário numa das salas do Palácio do Planalto”, diz a nota no site de VEJA. “A Polícia Federal foi acionada e fará uma perícia no local para tentar descobrir se a peça estava esse tempo todo perdida em baixo do móvel ou se alguém a colocou no local após a divulgação do desaparecimento”.

As investigações da Lava Jato provaram que, com a bênção da dupla de presidentes, bandidos de estimação bateram o recorde mundial de corrupção. Os ladrões já engaiolados estão fora da lista de suspeitos: além de impossibilitados de exercer o direito de direito e ir e vir, esses só pensam em safadezas bilionárias. Os larápios ainda em liberdade parecem contentar-se com menos. Para o que gatuno que agiu no Palácio do Planalto, por exemplo, a faixa presidencial está de bom tamanho.

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