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Augusto Nunes

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Mercadante capricha na pose de defensor da moral e dos bons costumes para fingir que nunca viu companheiros corruptos

O companheiro Aloízio Mercadante foi espectador, testemunha ou protagonista de episódios de que até Deus duvidaria se não fosse brasileiro. Senador, acompanhou no epicentro do terremoto o escândalo do mensalão. Em 2006, candidato do PT a governador de São Paulo, comandou a conspiração dos “aloprados” que de malucos não têm nada; todos se enquadram na […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 09h16 - Publicado em 21 mar 2012, 18h50

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O companheiro Aloízio Mercadante foi espectador, testemunha ou protagonista de episódios de que até Deus duvidaria se não fosse brasileiro. Senador, acompanhou no epicentro do terremoto o escândalo do mensalão. Em 2006, candidato do PT a governador de São Paulo, comandou a conspiração dos “aloprados” que de malucos não têm nada; todos se enquadram na categoria do bandido metido a espertalhão. Ministro de Dilma Rousseff, assistiu de camarote à procissão dos colegas despejados por maracutaias denunciadas pela imprensa.

Os três exemplos foram pinçados na folha corrida de dimensões amazônicas para ilustrarem algumas observações sobre a mais recente performance da versão degenerada do roqueiro Freddy Mercury. Agora no papel de ministro da Educação, ele resolveu  para fazer de conta que só depois de apresentado a uma reportagem do Fantástico descobriu que existe corrupção no Brasil. Confrontado com as cenas de ladroagem explícita no hospital pediátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mercadante caprichou na pose de defensor da moral e dos bons costumes para avisar que aquilo não ficaria assim.

Primeiro, prometeu a abertura do inevitável “rigoroso inquérito”. Nos dias seguintes, defendeu a adoção de “novas práticas políticas” concebidas para evitar a reprise desses abusos intoleráveis. É muito cinismo. O Brasil não precisa de novas práticas políticas. Basta recorrer a leis antigas e punir também os bandidos da classe executiva. Se quiser mostrar que o exemplo deve vir de cima, Mercadante pode propor a renúncia coletiva do ministério. Alguns integrantes do primeiro escalão sairiam de mãos para cima como vilão de faroeste já sem balas no trabuco.

Se fosse um ator razoável, o Herói da Rendição mereceria o papel principal num filme inspirado na história de um político que, nascido e criado num templo das vestais que virou bordel, mantém o jeito inocente de criança dormindo no berço. Como se trata de um rematado canastrão, Mercadante só é candidato a desempenhar o papel do marido que finge durante a novela ser o último a saber. Novela mexicana, recomenda o bigode.

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