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Imagens em Movimento: A revolução dos drones

SYLVIO DO AMARAL ROCHA A guerra fictícia entre humanos e máquinas que José Padilha apresenta em seu Robocop está mais próxima da realidade do que se imagina. Bilhões de dólares são investidos na tecnologia dos drones (chamado no Brasil de VANT, iniciais de veículo aéreo não tripulado). Em 2013, os militares americanos testaram o XB-47, […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 04h06 - Publicado em 5 abr 2014, 20h53

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SYLVIO DO AMARAL ROCHA

A guerra fictícia entre humanos e máquinas que José Padilha apresenta em seu Robocop está mais próxima da realidade do que se imagina. Bilhões de dólares são investidos na tecnologia dos drones (chamado no Brasil de VANT, iniciais de veículo aéreo não tripulado). Em 2013, os militares americanos testaram o XB-47, um drone gigante capaz de carregar mais de 2 mil quilos de equipamentos e com espantosa autonomia de voo. Outra novidade nos Estados Unidos são os chamados MAV – micro air vehicle, ou micro veículos aéreos. Essa nova ferramenta tem o tamanho de uma pomba e, além de fazer o reconhecimento do terreno, pode ser letal. O uso civil dos drones começou com o aeromodelismo. A experiência de pilotar um VANT tornou-se real nos anos 2000 com a invenção dos óculos que, ligados a uma câmera acoplada ao avião ou ao helicóptero, passavam a sensação de se estar dentro da aeronave – o sistema é chamado de FPV, ou first person view (visão em primeira pessoa).

A tecnologia não demorou a chegar ao cinema e à televisão. Uma das primeiras experiências em São Paulo aconteceu em junho do ano passado, quando a TV Folha usou um drone para registrar as manifestações de protesto em expansão no país. No momento, multiplicam-se as empresas que vendem esse serviço a clientes que lidam sobretudo com publicidade, cinema, TV e mercado imobiliário.

Os drones permitem a captação de imagens que só seriam possíveis com o uso de um helicóptero, e com custos infinitamente menores. Eles conseguem filmar em ambientes pequenos e, dependendo do modelo, chega a 300 metros de altitude. Os documentários de aventura e sobre esportes radicais costumam fazer um uso conjugado de VANTs e GoPros, conseguindo transportar os espectadores para dentro da cena.

Um bom exemplo é o salto de base jumpe da esportista Hayley Ashburn no filme Moab Towers & Magic Backpacks. Em O Lobo de Wall Street, de Martin Scorsese, o diretor de fotografia Rodrigo Prieto declarou que as possibilidades de criação com o uso do equipamento eram incríveis: “Pode-se fazer tomadas inimagináveis que ajudarão a contar a história de maneira única”, resumiu. No meio científico, um vídeo que registra o cotidiano de golfinhos e baleias conquistou milhares de espectadores nas redes sociais.

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O custo barato, o fácil manuseio e a possibilidade de estar em praticamente todos os locais estão revolucionando as produções visuais. A utilização já está tão grande no Brasil que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) prometeu regulamentar o uso deste equipamento até o fim deste ano. O vídeo abaixo exibe o portfólio de uma empresa americana especializada em drones. É possível ter uma ideia das suas infinitas possibilidades. São incríveis.

[vimeo 44182093 w=480 h=295]

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