Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Ethan Edwards: pesquisas eleitorais podem muito, mas não podem tudo

Os institutos de pesquisa se tornaram parte da ação política deste ou daquele grupo/partido, foi direto ao ponto o comentário de Ethan Edwards, prontamente transferido para este espaço. Conciso, claro, elegante, o texto introduz exemplarmente o tema das pesquisas eleitorais, que será retomado no post de amanhã. Confira: Não creio nesses números. Há muito tempo […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 14h58 - Publicado em 25 jun 2010, 21h01

Os institutos de pesquisa se tornaram parte da ação política deste ou daquele grupo/partido, foi direto ao ponto o comentário de Ethan Edwards, prontamente transferido para este espaço. Conciso, claro, elegante, o texto introduz exemplarmente o tema das pesquisas eleitorais, que será retomado no post de amanhã. Confira:

Não creio nesses números. Há muito tempo os institutos de pesquisa não pesquisam; tornaram-se parte da ação política deste ou daquele grupo/partido. O próprio PT, quando era outsider, foi vítima desses esquemas. Em São Paulo, mais de uma vez apareceu, dois dias antes da eleição, com dez, vinte por cento a menos do que os votos que efetivamente obteve. No plebiscito sobre o desarmamento, todos os institutos “erraram” por muito, como “erraram” por muito, recentemente, na Colômbia. Os políticos já chegaram à conclusão de que pesquisa é coisa séria demais para ser deixada nas mãos de pesquisadores. Os institutos de pesquisa destinam-se, hoje, a induzir a opinião pública, não a compreendê-la.

Entretanto, é bom lembrar que as pesquisas podem muito, mas não podem tudo. Principalmente, elas não podem chocar-se contra o senso comum. Não há pesquisa capaz de impingir aos eleitores franceses um líder nacionalista que tenha sotaque alemão. Jânio Quadros e Collor eram loucos, mas o que diziam fazia sentido, inspirava confiança em milhões de pessoas, soava plausível. Lula literalmente enfeitiça seus eleitores. Dilma Rousseff é o oposto de tudo isso. É como se ela não conseguisse disfarçar um permanente e profundo enfado, quando não mal-estar, diante de todas essas “banalidades” que as pessoas comuns amam, respeitam, admiram. Um dos elementos do carisma é a simpatia. Dilma Rousseff é incapaz de gerar essa emoção. E isso nenhum instituto de pesquisa conseguirá lhe dar.

O senso comum prevalecerá. Os “franceses” não votarão numa “alemã”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.