Augusto Nunes

Por Coluna

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Política

Em 2012, Temer adivinhou o que viria com Joesley

A leitura de Anônima Intimidade informou que Temer é mau poeta. A releitura avisa que é bom vidente

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jun 2017, 20h33 - Publicado em 30 jun 2017, 14h52

Joesley Batista, presidente executivo da JBS - 03/11/15 (CLAUDIO GATTI/EXAME/Dedoc)

Publicado em 2012, o livro Anônima Intimidade, de Michel Temer, promove um desfile de versos que parece ter começado só depois da divulgação da conversa que teve com Joesley Batista no escurinho do Jaburu. Os poemas abaixo reproduzidos informam que estrofes são mais complicadas que mesóclises e conduzem a uma dúvida aflitiva: entre o presidente e o poeta, qual é o pior? Mas também revelam que o Temer tem poderes premonitórios. Se perder o emprego, pode ganhar a vida como adivinho. Confira:

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Se houver uma segunda edição, alguém deveria recomendar a Temer a eliminação do aviso na primeira. Ninguém vai acreditar que as semelhanças com o autor e com terceiros foram mera coincidência.