Cláudia Furquim, fonoaudióloga: “A gagueira é uma doença hereditária”
Existem no mundo 70 milhões de gagos, 2 milhões dos quais no Brasil. A doença é hereditária, nada tem a ver com nervosismo ou ansiedade, informa a fonoaudióloga Cláudia Furquim, professora titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em gagueira. “O gago sabe o que quer dizer, é inteligente e […]
Existem no mundo 70 milhões de gagos, 2 milhões dos quais no Brasil. A doença é hereditária, nada tem a ver com nervosismo ou ansiedade, informa a fonoaudióloga Cláudia Furquim, professora titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em gagueira. “O gago sabe o que quer dizer, é inteligente e tem condições de pensar livremente, mas na hora de se expressar se frustra”, diz Cláudia nesta entrevista dividida em três blocos.
Ela gostou muito de ver nas telas a história do rei George VI, portador desse tipo de distúrbio, representado pelo britânico Colin Firth em “O Discurso do Rei”, vencedor do Oscar de melhor filme. Segundo Cláudia, diretor e atores evitaram o tratamento caricatural habitualmente dispensado ao assunto. A doença, informa, ainda não tem cura, mas isso é questão de tempo. E já existem recursos terapêuticos que aumentam a fluência da fala.
Parte 1
https://videos.abril.com.br/veja/id/326ff7231c6fe612734f63bc915124a0?
Parte 2
https://videos.abril.com.br/veja/id/65a66139602cefe9aaf2317b3e740ba7?
Parte 3
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