Batman, Robin e a Mulher Gato entram na conspiração contra a cópia brasileira da CIA
Em tese, a ABIN é a versão nativa da CIA americana, da defunta KGB soviética ou do MI6 dos filmes de James Bond. Na prática, como informa o vídeo, a Agência Brasileira de Inteligência ainda não aprendeu a vigiar os próprios funcionários – ao menos os acampados no Núcleo de Educação a Distância, que assina […]
Em tese, a ABIN é a versão nativa da CIA americana, da defunta KGB soviética ou do MI6 dos filmes de James Bond. Na prática, como informa o vídeo, a Agência Brasileira de Inteligência ainda não aprendeu a vigiar os próprios funcionários – ao menos os acampados no Núcleo de Educação a Distância, que assina a peça inacreditável. É difícil saber se a trinca que interpreta Batman, Robin e a Mulher Gato está querendo ensinar português ou técnicas de negociação em situações de emergência. Não consegue uma coisa nem outra.
Batman precisa perder pelo menos uma arroba. A canastrice do jovem Robin é de causar inveja no pior dos veteranos. A Mulher Gato não consegue pronunciar a palavra “exigência”. Se houvesse uma plateia por perto, o elenco dificilmente escaparia do linchamento. Tudo somado, o vídeo já garantiu uma vaga no Museu da Era da Mediocridade. Em pouco mais de três minutos, mostra que o governo federal, no inverossímil começo do século 21, achava que inteligência é alguma coisa que rima com agência.