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Augusto Nunes

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A campeã de popularidade não vai escapar do nocaute no duelo com a vilã de novela

“O candidato adversário, mais uma vez, tem uma conduta contra o povo de Salvador”, discursou nesta quinta-feira o companheiro Nelson Pelegrino, que disputa a prefeitura da capital baiana com o deputado ACM Neto, do DEM. O que fez de tão grave o concorrente? Propôs a implosão do Mercado Modelo? A interdição do Pelourinho? O cancelamento […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 07h36 - Publicado em 19 out 2012, 01h51

“O candidato adversário, mais uma vez, tem uma conduta contra o povo de Salvador”, discursou nesta quinta-feira o companheiro Nelson Pelegrino, que disputa a prefeitura da capital baiana com o deputado ACM Neto, do DEM. O que fez de tão grave o concorrente? Propôs a implosão do Mercado Modelo? A interdição do Pelourinho? O cancelamento do Carnaval de 2013 e o fim de todos os trios elétricos? Nada disso: ACM Neto só pediu à Justiça (e foi atendido) que proibisse o uso de um telão no comício de encerramento da campanha de Pelegrino.

Eufórico com a confirmação da presença da presidente Dilma Rousseff, o candidato do PT descobriu tarde demais que o fecho glorioso da temporada eleitoral, marcado para hoje à noite, coincidirá com o capítulo final da novela Avenida Brasil. Recordistas de popularidade não costumam temer concorrentes, mas Pelegrino ainda convalesce do traumático fiasco de Lula na passagem por Salvador. Mesmo alugando espectadores por até 35 reais, o palanque ambulante juntou menos de 3 mil cabeças.

Como livrar os 62% de aprovação de Dilma do perigoso confronto com os 50 pontos de audiência da dupla Carminha e Nina?, atormentou-se Pelegrino antes da montagem do plano de emergência. Primeiro, transferiu o evento da Praça Castro Alves para um lugar mais populoso. Depois, antecipou em uma hora o comício que, na programação original, começaria às oito. Mas o que lhe pareceu uma ideia especialmente luminosa foi a  instalação do telão sintonizado na Globo desde o começo da discurseira. Se o palavrório dos oradores demorasse muito, bastaria cortar o som do microfone e subir o do telão.

Convencido de que transformara a ameaça em trunfo, Pelegrino estava pronto para os agradecimentos de Dilma Rousseff quando foi surpreendido pelo adversário: invocando a norma legal que proíbe a realização dos chamados “showmícios”, ACM Neto solicitou a retirada do telão. À espera do julgamento do recurso encaminhado à Justiça, o candidato petista tenta adivinhar o que Dilma dirá ao topar com uma plateia de circo mambembe. Para a companheirada, pitos da presidente são muito mais apavorantes que qualquer tramoia da vilã da novela.

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