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Augusto Nunes

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‘Mambembe’, por Dora Kramer

PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA QUARTA-FEIRA DORA KRAMER O valentão encarnado por José Dirceu não foi às ruas mobilizar as massas; preferiu a casa da mãe em Passa Quatro, no interior de Minas, que é lugar quente e mais seguro ao abrigo de possíveis desagrados por parte de seus julgadores. Atendendo aos conselhos de advogados e assessores, […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 08h17 - Publicado em 26 jul 2012, 13h20

PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA QUARTA-FEIRA

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DORA KRAMER

O valentão encarnado por José Dirceu não foi às ruas mobilizar as massas; preferiu a casa da mãe em Passa Quatro, no interior de Minas, que é lugar quente e mais seguro ao abrigo de possíveis desagrados por parte de seus julgadores. Atendendo aos conselhos de advogados e assessores, Dirceu fechou a boca e recolheu-se em copas a fim de adequar-se ao perfil de vítima de uma injusta perseguição.

O silêncio também é considerado pelos conselheiros do principal réu do mensalão como a melhor forma de não angariar antipatias e preparar o terreno para o retorno à vida política em caso de absolvição. A partir da avaliação de que não ganha nada falando, arriscando-se ainda a perder a razão futura, Dirceu desistiu de participar no próximo sábado de um debate promovido pelo Movimento de Libertação Popular (Molipo), um dos expoentes da luta armada na ditadura.

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Enquanto José Dirceu faz o silente, Roberto Jefferson, seu companheiro de infortúnio na cassação do mandato de deputado devido ao escândalo que gerou o processo, faz o falante. Desenterrou uma história segundo a qual o hoje líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia, ofereceu facilidades junto à Polícia Federal para que ficasse calado e não denunciasse a existência de um duto financiador para partidos a serem cooptados para integrar a base de apoio ao governo Lula.

O caso não altera em nada o julgamento, mas ajuda Jefferson a compor a figura do herói que denunciou tudo e por isso não merece ser condenado. João Paulo Cunha foi buscar nova absolvição nas urnas que já o haviam levado de volta à Câmara e podem levá-lo agora à prefeitura de Osasco. Se, eleito, não for para a cadeia.

Do elenco linha de frente fazem parte ainda Delúbio Soares e Marcos Valério de Souza. O primeiro no papel de arauto da tese de que nada houve além de crime eleitoral cometido apenas por ele na condição de tesoureiro do PT sem o conhecimento de ninguém mais no partido.
O segundo desenha o personagem vítima dos políticos para quem reclama mais atenção do público, mas a respeito dos quais adianta que nada falará. “Sou igual ao Delúbio, nunca endureci o dedo para ninguém.” Certo, não é dedo-duro. Mas teria algo a dizer?

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