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Almanaque de Curiosidades

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Marcas deixadas durante o acasalamento podem revelar sexo dos dinossauros

Nova análise de fósseis de hadrossauros aponta padrão de fraturas na base da cauda que pode ajudar a distinguir machos e fêmeas pela primeira vez

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 nov 2025, 12h44 - Publicado em 10 nov 2025, 12h20

Marcas deixadas durante o acasalamento podem ajudar a identificar o sexo de dinossauros, aponta uma nova análise de fósseis de hadrossauros, os herbívoros conhecidos como “de bico de pato”. O estudo, publicado na revista iScience, examinou quase 500 vértebras da cauda de diferentes espécies e encontrou um padrão repetido de fraturas e deformações na base do rabo, com sinais de cicatrização; o que indica que os animais sobreviveram aos traumas.

A explicação considerada mais plausível pelos autores é que os machos teriam pressionado a área ao montar as fêmeas, causando repetidas fraturas durante o acasalamento. O fato de o mesmo padrão aparecer em diferentes espécies e em fósseis de localidades distintas reforça que não se trata de um caso isolado.

Os hadrossauros viveram entre 100,5 e 66 milhões de anos atrás e seus fósseis são encontrados em vários continentes. Distinguir machos e fêmeas é um dos maiores desafios da paleontologia, já que órgãos reprodutivos não fossilizam e diferenças ósseas podem ser confundidas com variações de idade ou espécie.

Nova análise de fósseis de hadrossauros aponta padrão de fraturas na base da cauda que pode ajudar a distinguir machos e fêmeas pela primeira vez.
Vértebras de hadrossauro mostram fraturas cicatrizadas na base da cauda, indicando pressão externa sobre a região. (Filippo Bertozzo/iScience/Reprodução)

As lesões poderiam ter outra origem?

Para descartar outras hipóteses, os pesquisadores testaram cenários alternativos que pudessem causar o mesmo tipo de dano. Foram avaliadas possibilidades como brigas, quedas, torções musculares, pisões acidentais, ataques de predadores ou impactos durante alimentação e deslocamento.

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Nenhum desses cenários foi capaz de reproduzir, de forma consistente, o tipo e a localização das fraturas observadas.

Isso basta para identificar fêmeas e machos?

Mesmo que o padrão aponte para fêmeas como as mais atingidas, a confirmação exige evidências adicionais. Para determinar o sexo com segurança, seria necessário encontrar fósseis que apresentem tanto essas fraturas quanto um marcador exclusivo de fêmeas, como ovos fossilizados ou a presença de osso medular — tecido temporário associado à produção de cascas de ovos.

Caso a hipótese seja confirmada, o método poderá ajudar a reinterpretar fósseis já estudados e testar se diferenças antes atribuídas a espécies distintas, como tamanho do corpo ou formato de cristas cranianas, podem, na verdade, ser variações entre machos e fêmeas.

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