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Fóssil pré-histórico: nova espécie de pterossauro é encontrada na China

Vestígios do réptil voador revelam adaptações nos ossos que ajudaram a espécie a dominar os céus há milhões de anos, mostrando sua evolução no voo

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 mar 2025, 18h09 - Publicado em 7 mar 2025, 18h00

Os pterossauros, répteis alados que dominaram os céus na era dos dinossauros, tinham ossos especialmente adaptados para suportar as forças do voo. Cientistas do Museu Nacional/UFRJ analisaram fósseis desses animais e descobriram que seus ossos possuíam um padrão único chamado laminaridade, que os tornava mais resistentes à torção. Essa estrutura funcionava como um reforço interno, ajudando os pterossauros a controlar suas asas mesmo sob fortes rajadas de vento.

A pesquisa analisou fósseis de diferentes espécies, incluindo “pterossauros brasileiros”, e revelou que a laminaridade era mais acentuada nos ossos das asas do que nos membros inferiores. Isso significa que os ossos responsáveis pelo voo tinham uma resistência maior às torções do ar, algo essencial para um animal que passava grande parte da vida nos céus. O estudo também comparou os pterossauros com aves modernas e morcegos, concluindo que essa adaptação pode ter evoluído de forma independente nos répteis e nas aves, mas não nos morcegos, que desenvolveram um mecanismo diferente para sustentar o voo.

Outro achado importante foi que os filhotes de pterossauro apresentavam um padrão ósseo ainda mais especializado do que os adultos. Isso sugere que eles eram capazes de voar logo após o nascimento, sem precisar de um período de aprendizado como acontece com a maioria das aves.

Nova espécie de pterossauro é descoberta na China

Além das descobertas sobre o voo, cientistas identificaram uma nova espécie de pterossauro em rochas do período Jurássico na China. Batizado de Darwinopterus camposi, o animal pertence a um grupo raro chamado Wukongopteridae e se destaca por uma crista óssea no topo da cabeça. Seu nome é uma homenagem ao geólogo brasileiro Diogenes de Almeida Campos, reconhecido por suas contribuições à paleontologia.

Os wukongopterídeos chamam atenção por sua anatomia única: eles combinavam características primitivas e avançadas, com um pescoço longo e uma cauda que lembrava a dos primeiros pterossauros. Essa mistura de traços sugere que o Darwinopterus camposi pode ser uma peça-chave para entender a transição evolutiva desses répteis voadores. Os fósseis encontrados indicam que a espécie vivia em ambientes com grande oferta de insetos, possivelmente sendo um caçador ágil no ar.

A descoberta também reforça a importância da cooperação científica internacional. A pesquisa foi realizada por cientistas do Brasil e da China, que há 20 anos trabalham juntos em estudos sobre pterossauros. O fóssil foi encontrado na Formação Tiaojishan, um sítio paleontológico que já revelou diversos outros pterossauros bem preservados, ajudando a reconstruir a história desses impressionantes répteis alados.

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