Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Esquenta Black Friday: Assine VEJA por 7,99/mês
Imagem Blog

Almanaque de Curiosidades

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Para quem quer ir além da notícia no mundo da ciência e tecnologia

Ataque mais rápido do reino animal é registrado em câmera lenta; veja

Imagens em câmera superlenta revelaram as diferentes estratégias usadas por esses animais para morder e injetar veneno com precisão cirúrgica

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 out 2025, 15h57 - Publicado em 23 out 2025, 14h40

Pesquisadores australianos analisaram o ataque de 36 espécies de cobras venenosas e descobriram que algumas delas conseguem atingir o alvo em apenas 60 milissegundos — tempo menor do que um piscar de olhos. As serpentes foram filmadas a mil quadros por segundo enquanto atacavam um cilindro de gel balístico aquecido, criado para imitar músculos e pele.

O experimento, publicado no periódico científico Journal of Experimental Biology, capturou em detalhes a sequência de movimentos de cada animal. As imagens em câmera superlenta revelaram não apenas a velocidade impressionante do bote, mas também as diferentes estratégias usadas para morder e injetar veneno com precisão cirúrgica.

O que acontece durante o ataque?

Os cientistas observaram que as víboras são as mais rápidas e precisas. Em menos de 100 milissegundos, elas abrem as presas retráteis e as movimentam para reposicionar o ponto de perfuração antes de liberar o veneno. Algumas chegam a colocar as presas para frente, ajustando o ângulo ideal da mordida.

Já as elapídeas, grupo que inclui cobras-corais e najas, seguem outra tática: se aproximam lentamente e mordem várias vezes seguidas, comprimindo os músculos que circundam as glândulas de veneno para maximizar a injeção. Essas espécies, com presas fixas e mais curtas, compensam a limitação com insistência e rapidez.

Continua após a publicidade

As colubrídeas, grupo de cobras com presas localizadas na parte posterior da boca, usam uma técnica diferente. Como precisam abrir o maxilar de forma ampla, elas “serram” a presa, movendo as mandíbulas lateralmente até abrir uma incisão em forma de meia-lua. Esse corte facilita a penetração do veneno, mesmo com presas curtas e menos especializadas.

O estudo também mostrou que, durante os ataques, as serpentes aplicam forças impressionantes. Em alguns casos, como o da víbora Macrovipera lebetina, a aceleração chegou a 700 metros por segundo quadrado, com impacto suficiente para quebrar um dos dentes — algo que, segundo os cientistas, nunca havia sido filmado antes.

Continua após a publicidade

O que o estudo nos ensina sobre as cobras?

As diferentes estratégias observadas refletem milhões de anos de adaptação evolutiva. Espécies que caçam mamíferos precisaram desenvolver ataques extremamente rápidos, capazes de superar o reflexo de fuga das presas. Outras, que vivem em ambientes aquáticos ou arborícolas, evoluíram técnicas mais lentas, porém igualmente eficazes.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA CONTEÚDO LIBERADO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 47% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.