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União Europeia proíbe experimentos científicos com chimpanzés, gorilas e orangotangos

Parlamento Europeu também pede substituição de experiências com animais em geral

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h14 - Publicado em 8 set 2010, 12h31

Quase 12 milhões de animais são utilizados a cada ano com fins experimentais na União Europeia

A União Europeia decidiu restringir o uso de animais e proibiu de vez a utilização de grandes símios em experimentos científicos. A decisão foi aprovada pelo Parlamento Europeu após dois anos de intensas negociações. A nova regra proíbe o uso de chimpanzés, gorilas e orangotangos em experimentos científicos, enquanto o uso de outros primatas será objeto de uma “restrição estrita”.

O Parlamento Europeu aprovou, em termos gerais, que as experiências com animais sejam substituídas, na medida do possível, por um método alternativo cientificamente satisfatório. Os cientistas terão que trabalhar para que “a dor e o sofrimento infligidos sejam reduzidos ao mínimo”, afirma o texto aprovado em sessão plenária pelo Parlamento Europeu, com sede em Estrasburgo (França).

O uso dos animais só pode acontecer nos experimentos que têm como objetivo fazer avançar a pesquisa sobre o homem, os animais ou doenças (câncer, esclerose múltipla, Alzheimer e Parkinson).

Desagrado geral – A norma, que tem prazo de dois anos para ser adotada pelos Estados europeus, completa uma lei aprovada em 2009 que proíbe os testes de produtos cosméticos em animais. Mesmo assim, o texto desagradou tanto os defensores de uma abolição total como os favoráveis à causa científica.

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“O progresso da medicina é crucial para a humanidade e, infelizmente, para avançar é necessára a experimentação animal”, afirmou o eurodeputado conservador italiano Herbert Dorfmann.

Já a eurodeputada parlamentar belga Isabelle Durant, verde, afirmou que “é possível reduzir o número de animais utilizados com fins científicos sem prejudicar a pesquisa”.

Quase 12 milhões de animais são utilizados a cada ano com fins experimentais na União Europeia. Segundo os especialistas, o estado atual do conhecimento científico não permite a supressão total do uso.

(Com Agência France Presse)

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