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Seu gato sofre com convulsões? A razão pode ser a ‘síndrome de Tom e Jerry’

Ruídos agudos podem provocar crises em gatos mais velhos, de acordo com estudo publicado nesta segunda-feira. Amassar papel alumínio ou bater a colher contra o prato de comida do animal são alguns estopins

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h04 - Publicado em 28 abr 2015, 12h45

Amassar papel alumínio, chacoalhar chaves ou bater a colher contra pratos ou copos pode levar gatos mais velhos a ter convulsões. Até o barulho de digitar no computador ou o clique do mouse seriam estopins para as crises dos animais, de acordo com um estudo feito por pesquisadores britânicos publicado nesta segunda-feira na revista Journal of Feline Medicine and Surgery, especializada em medicina animal. Os sons agudos desencadeiam um distúrbio conhecido como “síndrome de Tom e Jerry”, nome dado por causa do gato Tom, personagem de desenho animado que exibe movimentos bruscos e atrapalhados em resposta a ruídos de seu rival, o rato Jerry.

Na pesquisa, os veterinários investigaram as causas da síndrome e das convulsões e a batizaram formalmente de Crise Reflexa Audiogênica de Felinos (Fars, na sigla em inglês). Os seres humanos também podem sofrer essas crises, em resposta a certos sons. De acordo com os veterinários, a idade média de início das crises nos gatos é de 15 anos, com idades variando entre 10 a 19 anos. “A expectativa é que a publicação do documento sensibilize os veterinários sobre esta síndrome”, afirmam os pesquisadores no estudo.

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Tom e Jerry – Relatos de donos de gatos começaram a se multiplicar nos últimos anos, depois que a imprensa internacional noticiou alguns casos da síndrome de Tom e Jerry. Como não havia qualquer investigação científica sobre o distúrbio, os pesquisadores do centro veterinário Davies Veterinary Specialists e da University College de Londres, ambos na Grã-Bretanha, decidiram elaborar um questionário online sobre esses casos incomuns e enviá-lo aos proprietários de gatos cadastrados pela International Cat Care, entidade britânica de bem-estar felino.

Nas respostas, muitos donos de animais se disseram frustrados, pois os veterinários eram incapazes de diagnosticar o problema. Eles relataram desde breves contrações musculares de seus animais de estimação a episódios mais sérios, em que o pet perde a consciência. Com base nos dados das informações de 96 gatos, os pesquisadores descobriram que os sons eram de fato o gatilho para as crises convulsivas. Animais mais velhos, com e sem pedigree, foram afetados. A raça Sagrado da Birmânia foi a que mais teve crises: 30 dos 96 gatos. Os pesquisadores afirmam que, como os gatos são mais velhos, os veterinários normalmente confundem a síndrome com outros problemas de saúde mais comuns.

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No futuro, os autores do estudo pretendem explorar possíveis tratamentos para as convulsões, que muitos donos de animais disseram que podem ser evitadas, pelo menos uma parte do tempo, mantendo os gatos à distância de certos sons.

(Da redação)

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