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Saiba como observar a chuva de meteoros desta noite

Considerada a melhor chuva de meteoros do ano, o fenômeno Geminídeas será visível em todo o Brasil e terá seu apogeu entre as 2h e as 4h da madrugada desta segunda-feira (14)

Por Gabriela Neri
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h59 - Publicado em 13 dez 2015, 13h45

Na noite deste sábado (13) para domingo (14) acontece o apogeu da melhor chuva de meteoros do ano. O fenômeno Geminídeas, visível mundialmente, poderá ser observado em todos os Estados do Brasil entre as 2h e 4h, na direção Leste do céu.

“Nesta noite de maior visibilidade esperamos poder ver até 120 meteoros por hora”, explica Daniel Mello, astrônomo do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Para observar – De acordo com Mello, a alta frequência dos meteoros – dois por minuto – e a baixa velocidade com que parecem cair no céu, possibilitam a boa observação. No entanto, céu limpo e escuro é condição essencial para enxergar as “estrelas cadentes”. Por isso, os astrônomos aconselham que a visualização seja feita longe de grandes centros urbanos, para evitar a poluição luminosa e atmosférica.

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“Chuvas de meteoros são visíveis ao longo de grandes áreas no céu. Isso torna desaconselhado o uso de binóculos ou lunetas, pois esses instrumentos limitam muito o campo de visão. O melhor é observar a Geminídeas a olho nu”, diz Roberto Costa, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geografia e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP).

Este ano, a luminosidade da Lua, em sua fase nova, não deve atrapalhar a visualização desta chuva de meteoros. A previsão do tempo também deve ajudar: neste domingo, estão previstas pancadas de chuva no final da tarde e início da noite nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte e tempo firme e céu claro na região Nordeste.

Dica para as imagens – Os meteoros se tornam visíveis ao entrar em atrito com a atmosfera. Com o choque, são vaporizados e brilham.

Há uma maneira simples de fazer registrar as imagens dos meteoros: “Deixe uma câmera digital posicionada para a Constelação de Gêmeos – direção Leste do céu – e faça vídeos durante a ocorrência do fenômeno para registrar as estrelas cadentes. Isto pode ser feito por qualquer amador e os resultados podem ser bem interessantes”, disse Mello.

Outra dica de fotos é deixar a câmera com o obturador da lente aberto ou fazer as imagens com a velocidade baixa, para que o equipamento registre a “queda” dos meteoros.

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Para quem não conseguir observar a chuva de meteoros, a Nasa fará uma transmissão, ao vivo, pela Nasa TV e também por seu canal de streaming. O evento será gravado pelo sistema de câmeras da agência espacial, nos Estados Unidos, e será divulgado em conjunto com entrevistas de cientistas que falarão sobre a Geminídeas.

Restos de um cometa – Os meteoros da Geminídeas são pedaços de um corpo celeste chamado 3200 Phaeton, que cruza a órbita da Terra a cada um ano e meio. “Phaeton era um cometa que, possivelmente, perdeu todo o seu gelo no passado por causa das muitas passagens pelo Sol. Por isso, não forma mais uma bela cauda e possui o aspecto de um asteroide, formado apenas por material rochoso”, afirma Mello.

Desde o século XIX, todos os anos, os destroços desse corpo celeste parecem “despencar” da Constelação de Gêmeos, daí seu nome. Quando foi vista pelas primeiras vezes, era pouco brilhante e não chamava muita atenção, mas, com as passagens sucessivas pelo Sol, a quantidade de partículas que se desprenderam do 3200 Phaeton foi aumentando e o fenômeno se tornou uma das mais importantes chuvas de meteoros do ano. Anualmente, ela vai de 4 a 16 de dezembro.

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