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Rússia não definiu data para sair da Estação Espacial Internacional

Chefe da agência espacial russa disse que isso vai depender das condições do posto avançado em órbita

Por Da Redação Atualizado em 29 jul 2022, 11h55 - Publicado em 29 jul 2022, 11h21

A relação acabou, é verdade. Mas ainda não se sabe quando a Rússia deixará de vez a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), uma parceria que envolve também Estados Unidos, por meio da Nasa, e a União Europeia, com a ESA. Nesta sexta-feira, 29, Yuri Borisov, chefe da Roscosmos, agência espacial russa, disse que o país não estabeleceu uma data para sair e que isso vai depender das condições do posto avançado em órbita.

“Começamos o processo de saída após 2024”, disse Borisov em transmissão ao vivo no canal de TV Rossiya-24. “Tudo depende, entre outras coisas, da capacidade de trabalho da ISS, seja em meados de 2024 ou em 2025.”

Borisov, que foi nomeado este mês para assumir a Roscosmos, disse ao presidente Vladimir Putin nesta semana que, após a saída, a Rússia se concentraria na construção de sua própria estação orbital. A Nasa e seus outros parceiros queriam continuar operando a ISS até 2030, mas o anúncio russo colocou esse plano em suspensão.

A estação espacial, que serviu como símbolo da cooperação internacional pós-Guerra Fria, é agora uma das últimas áreas de ligação entre a Rússia e o Ocidente em meio às tensões sobre a ação militar de Moscou na Ucrânia. Há especulações de que Moscou estaria manobrando para obter alívio das sanções sobre o conflito.

Apesar disso, o chefe da Roscosmos enfatizou que a retirada da Rússia do projeto da ISS não tem nada a ver com política. “Agora, sobre os aspectos políticos: não há nenhum. Acredito que não deve haver nenhum”, disse Borisov.

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O projeto ISS enriqueceu a ciência mundial na esfera do conhecimento da Terra e do Universo, destacou o chefe da Roscosmos. “Isso deu a todos os participantes do projeto novos conhecimentos e nos uniu até certo ponto. Acredito que esses projetos devem estar fora da política hoje e no futuro”, acrescentou.

O antecessor de Borisov na Roscosmos, Dmitry Rogozin, disse no mês passado que Moscou poderia participar das negociações sobre uma possível extensão das operações da estação apenas se os EUA levantassem suas sanções contra as indústrias espaciais russas.

Autoridades da NASA disseram que ainda não foram comunicados pelos russos sobre o assunto. O administrador da Nasa, Bill Nelson, divulgou um comunicado dizendo que a agência está “comprometida com a operação segura” da estação espacial até 2030 e continua “a construir capacidades futuras para garantir nossa presença na órbita baixa da Terra”.

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