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Planeta a 40 anos-luz pode ser o mais parecido com a Terra já encontrado

Observações do James Webb sugerem que o exoplaneta TRAPPIST-1e pode ter atmosfera capaz de manter água líquida, aumentando as chances de ser habitável

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 set 2025, 14h15

Um planeta rochoso do tamanho da Terra, localizado a 40 anos-luz de distância, pode reunir condições para sustentar a vida. Novas observações do Telescópio Espacial James Webb detectaram indícios de que TRAPPIST-1e, um dos sete mundos que orbitam a estrela anã vermelha TRAPPIST-1, possui uma atmosfera com características semelhantes à terrestre. Entre elas, moléculas de nitrogênio, elemento essencial para manter a água em estado líquido.

Desde 2016, quando o sistema foi revelado, TRAPPIST-1 se tornou alvo de intenso interesse científico. Isso porque a pequena estrela vermelha abriga sete planetas rochosos, três deles situados na chamada zona habitável – região em que a temperatura permite a presença de água líquida.

Apesar disso, há um desafio: anãs vermelhas são conhecidas por sua intensa atividade magnética, liberando explosões que podem destruir atmosferas frágeis. Em observações anteriores, outros planetas do sistema não mostraram sinais de gases protetores. TRAPPIST-1e, no entanto, ocupa uma posição mais equilibrada em relação à estrela, o que aumenta suas chances de preservar uma atmosfera estável.

O que mostram os dados do James Webb

As medições foram feitas quando TRAPPIST-1e passou na frente de sua estrela, permitindo que a luz fosse filtrada pela possível atmosfera. A análise revelou padrões compatíveis com gases pesados, como o nitrogênio, além de pequenas quantidades de dióxido de carbono e metano. Esses resultados afastam cenários semelhantes aos de Vênus e Marte, planetas cuja composição atmosférica inviabiliza a vida como conhecemos.

Ainda assim, a detecção não é conclusiva. O planeta pode, em última análise, ser apenas uma rocha desprovida de gases ao redor. Por isso, os dados são considerados preliminares.

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O que vem a seguir

Até agora, os astrônomos analisaram quatro passagens do planeta diante da estrela. Para confirmar a presença de uma atmosfera, será necessário acumular pelo menos 15 observações adicionais com o James Webb. Somente então será possível reduzir a margem de erro e determinar com maior precisão a composição química do planeta.

Se a presença de uma atmosfera rica em nitrogênio for comprovada, TRAPPIST-1e poderá se tornar o exoplaneta mais parecido com a Terra já identificado, reforçando a possibilidade de que mundos habitáveis existam relativamente perto de nós na Via Láctea.

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