Noite de Dia das Bruxas teve rara “lua azul” pelo mundo
Entenda o que é o fenômeno, visto também no Brasil, que só ocorre a cada dois anos e meio
A noite de Halloween deste sábado, dia 31, contou com uma rara “lua azul” vista em diversos países do mundo, inclusive o Brasil. Ao contrário do que o nome supõe, entretanto, o fenômeno nada tem a ver propriamente com a cor do satélite natural da Terra. Ele ocorre quando há duas luas cheias no mesmo mês, algo que só é possível por uma combinação de fatores e, por isso, tão incomum.
O ciclo lunar se repete a cada 29,5 dias ou mais. Para que a “lua azul” aconteça, é preciso haver a primeira lua cheia no primeiro ou segundo dia do mês, e este mês tenha 31 dias. Em fevereiro, com 28 dias, o fenômeno nunca ocorrerá. A última “lua azul” foi vista em 31 de março de 2018. O fenômeno raro ocorre apenas a cada dois anos e meio.
Em seu site, a Nasa explica que o termo que dá nome ao fenômeno surgiu na década de 1940. A “lua azul” este ano chamou atenção justamente por cair no Dia das Bruxas. O órgão informou que a última vez em que isso aconteceu foi em 1944, e a próxima “lua azul” de Halloween só vai ocorrer em 2039.
Existe apenas uma situação em que a lua pode ser vista com a tonalidade azulada: após uma erupção vulcânica. Isso ocorre porque, com a força da erupção, as nuvens de cinzas sobem ao topo da atmosfera terrestre e suas partículas fazem o satélite natural parecer azul. Relatos assim ocorreram em 1883, após o terremoto do vulcão Krakatoa, na Indonésia; em 1983, no México, com a erupção do vulcão El Chichón; e no Estado de Washington, em 1980, depois da erupção do Monte Santa Helena.