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Netuno termina primeira órbita completa em volta do Sol desde sua descoberta

Descoberto em 1846, o mais distante planeta do Sistema Solar levou 164,79 anos para terminar a primeira volta completa em volta do Sol, desde que foi descoberto pelos seres humanos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h06 - Publicado em 10 jul 2011, 11h50

Nesta segunda-feira, 11 de julho, a comunidade de astrônomos vai celebrar um evento marcante: o primeiro ano ‘netuniano’ desde sua descoberta. O gigantesco e gelado planeta gasoso foi descoberto há 164,79 anos no dia 23 de setembro de 1846. E como Netuno demora 164,79 anos terrestres para dar uma volta ao Sol, só agora, quase dois séculos depois, o distante globo azulado completa a primeira órbita desde o seu descobrimento pelos seres humanos.

A descoberta de Netuno foi um divisor de águas na astronomia. O planeta não foi descoberto utilizando telescópios ou qualquer tipo de observação direta. A existência do oitavo planeta do Sistema Solar foi provada por precisos cálculos matemáticos. Havia algo de estranho na órbita de Urano – naquela época considerado o planeta mais distante do Sol. Essa perturbação só poderia ser explicada pela existência de outro mundo, ainda mais distante, cuja gravidade estaria alterando o caminho de Urano previsto pelos astrônomos.

A descoberta do planeta foi calculada por dois matemáticos que trabalharam separadamente: o inglês John Adams e o francês Urbain Le Verrier. Os dois concordavam com a localização do astro no céu, mas foi Verrier que publicou a descoberta em um periódico científico primeiro. Adams anunciou sua descoberta para o astrônomo inglês George Airy. Sabendo a posição de Netuno no céu, astrônomos em Berlim apontaram seus telescópios para o local e avistaram o planeta.

Embora tenha sido descoberto em 1846, cientistas só puderam ver o planeta de perto 140 anos depois, quando a sonda americana Voyager 2 passou ao lado do planeta. As imagens mostravam uma plácida esfera azul. Anos mais tarde análises revelaram grandes tempestades no planeta, vistas como manchas escuras na superfície de Netuno.

Uma das grandes surpresas teria vindo de Tritão, a maior das 13 luas de Netuno, de acordo com o professor Carl Murray, da University College London. Em entrevista ao jornal inglês Guardian, o cientista disse: “O astro possui uma fina atmosfera e grandes quantidades de material escuro espalhado pela superfície. Gêiseres de poeira e nitrogênio entram em erupção à medida que a lua é aquecida pelo Sol. Mesmo no gelado limiar do Sistema Solar, onde as temperaturas chegam a mais de 200 graus célsius negativos, a luz do Sol influencia sistemas climáticos”.

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