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Módulo Philae não responde aos sinais da sonda Rosetta

Uma nova tentativa de recuperar o contato com o robô será feita em abril

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h05 - Publicado em 20 mar 2015, 18h51

O módulo Philae, que fez história ao pousar há quatro meses sobre um cometa, não respondeu aos sinais que a sonda Rosetta enviou durante oito dias, na primeira tentativa realizada para retomar a comunicação com o aparelho. A próxima investida será feita em abril, informou nesta sexta-feira o Centro Aeroespacial Alemão (DLR), responsável pelo módulo. “Talvez ainda esteja muito frio para que o Philae acorde sobre o cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko. Talvez ele ainda não tenha recursos energéticos suficientes para enviar um sinal”, disse o diretor de projetos do DLR, Stephan Ulamec.

Em 12 de novembro de 2014, o robô foi desprendido da sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA), e pousou sobre o cometa após quicar duas vezes, o que fez com que ele se afastasse do local escolhido pelos cientistas e ficasse em uma zona escura e rochosa. Sem a luz solar necessária para carregar as baterias, o módulo entrou em hibernação 57 horas depois do pouso. No dia 12 de março, Rosetta começou a enviar sinais para verificar se o robô tinha acordado, mas não obteve resposta. “Foi uma tentativa precoce. Repetiremos o processo até que recebamos uma resposta do Philae”, informou o diretor, que pediu paciência.

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Comunicação com a Terra – Para que o Philae volte a ligar, o interior do módulo deve atingir menos 45 graus Celsius e ser capaz de gerar pelo menos 5,5 watts a partir de seus painéis solares, mas para enviar sinais à Terra é preciso chegar aos 19 watts. Os engenheiros do DLR descartaram a possibilidade de que um aquecimento tenha acontecido entre janeiro e fevereiro, e concordaram que em março havia uma chance, já que o cometa, mais perto do Sol, recebia o dobro de radiação de novembro.

Além disso, para responder aos sinais o módulo deve manter a temperatura e a capacidade de geração de energia mínima por pelo menos 45 minutos, já que seus receptores começam a operação 30 minutos depois do despertar. Segundo os engenheiros do DLR, pode ser que o módulo já tenha acordado, mas tenha a energia suficiente para transmitir sua resposta.

(Com agência EFE)

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