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Inteligência artificial pilota satélite no espaço pela primeira vez

Experimento inédito mostrou que uma IA pode comandar os movimentos de um satélite em órbita, abrindo caminho para missões espaciais autônomas

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 nov 2025, 13h12 - Publicado em 11 nov 2025, 13h00

Pela primeira vez, um satélite em órbita foi controlado inteiramente por inteligência artificial. O feito inédito foi realizado por pesquisadores da Universidade de Würzburg, na Alemanha, que desenvolveram um sistema capaz de ajustar, sozinho, a posição de um satélite no espaço; uma manobra conhecida como “controle de atitude”.

O experimento ocorreu no final de outubro a bordo do InnoCube, um pequeno satélite de apenas alguns quilos. Durante o teste, o sistema de IA foi responsável por girar e estabilizar a nave, levando-a de uma orientação inicial até um ponto-alvo específico. O processo, que normalmente exige cálculos manuais complexos e monitoramento constante, foi conduzido de forma autônoma; ou seja, sem intervenção humana.

Como o sistema funciona?

O controle de atitude é essencial para evitar que os satélites “girem sem controle” e para garantir que seus instrumentos, como câmeras e antenas, estejam sempre apontados na direção correta. Até hoje, esse tipo de operação dependia de algoritmos fixos e ajustes demorados feitos por engenheiros.

Desta vez, os cientistas recorreram a um método conhecido como aprendizado por reforço profundo,uma técnica em que a IA “aprende” por tentativa e erro, simulando milhões de cenários até descobrir como agir da melhor forma. Depois de treinado na Terra, o sistema foi enviado ao espaço e testado sob condições reais.

Por que isso é importante?

O sucesso do experimento indica que, no futuro, satélites poderão corrigir falhas e adaptar-se automaticamente a situações imprevistas, sem depender do comando humano. Isso é especialmente útil para missões de longa duração, como as que exploram Marte ou o espaço profundo, onde a comunicação com a Terra pode levar minutos ou até horas.

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Segundo a equipe de Würzburg, essa é uma das primeiras provas concretas de que a inteligência artificial pode operar com segurança em sistemas espaciais críticos, abrindo caminho para uma nova geração de satélites autônomos.

O grupo planeja agora testar o mesmo tipo de tecnologia em diferentes missões e expandir o uso da IA para funções mais complexas, como navegação e manutenção automática de órbita.

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