Google homenageia cientista que desvendou como estrelas morrem
O indiano Subrahmanyan Chandrasekhar foi o primeiro astrofísico a ganhar um prêmio Nobel, graças à sua teoria sobre a evolução das estrelas
O Google homenageia o cientista indiano Subrahmanyan Chandrasekhar nesta quinta-feira, dia em que ele completaria 107 anos, com um doodle em sua página inicial. Chandrasekhar, naturalizado americano, foi o primeiro astrofísico a ganhar um prêmio Nobel, graças à sua teoria sobre como as estrelas evoluem e morrem.
“Hoje honramos o verdadeiro ‘homem-estrela’, cujas teorias universais impulsionam a pesquisa espacial atual e a astronomia moderna em suas ambiciosas missões”, escreve Google, com bom-humor. “Feliz aniversário, Chandra!”
Criança prodígio, Chandrasekhar publicou seu primeiro artigo e desenvolveu sua teoria da evolução da estrela antes de completar 20 anos. Aos 34 anos, entrou para a Sociedade Real de Londres, na Inglaterra, e, pouco depois, tornou-se um professor da física de destaque.
No ramo da astrofísica, o indiano recebeu também outros símbolos de reconhecimento por seu trabalho, como a Medalha Nacional da Ciência e a Medalha Draper da Academia Nacional de Ciências, nos Estados Unidos, e a medalha de ouro da Sociedade Astronômica Real, no Reino Unido. Embora originalmente tenha encontrado ceticismo em relação às suas teorias na década de 1930, as equações do cientista foram reconhecidas e receberam o Prêmio Nobel de Física 50 anos depois.
O Doodle desta quinta-feira ilustra uma das contribuições mais importantes de Chandrasekhar para nossa compreensão das estrelas e sua evolução: o limite de Chandrasekhar. Esse limite explica que quando a massa de uma estrela é menor do que 1,4 vez a massa do Sol, o astro entra em um estágio mais denso, conhecido como “anã branca”. Mas, quando a massa é maior do que esse valor, a estrela pode continuar a se condensar após a fase de anã branca e se tornar um buraco negro ou uma explosão de supernova.
O doodle de Chandrasekhar não está sendo exibido aqui no Brasil. Outros países, como Estados Unidos, França, Reino Unido, Suécia, Índia, Japão, Austrália e algumas nações da África, podem ver a animação na página inicial do navegador.