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Fóssil de bebê mamute de 50 mil anos é encontrado na Rússia

Carcaça é a mais bem preservada para um animal dessa espécie em todo o mundo

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 jan 2025, 15h41 - Publicado em 24 dez 2024, 11h00

À medida que o aquecimento global avança, em especial nas regiões de maiores latitudes, o derretimento de superfícies há muito congeladas revelam mistérios que ficaram escondidos por milênios. O último destes acontecimentos veio da Sibéria. Durante o derretimento provocado pelo verão russo, moradores foram surpreendidos com um fóssil de bebê mamute surpreendentemente preservado. 

De acordo com os cientistas russos, quando a exposição desses fósseis acontece, eles costumam ser devorados por pássaros ou predadores. De fato, a carcaça está sem seus membros inferiores, que devem ter sido comidos pelos predadores, mas a carcaça e parte do tronco estão “notavelmente bem preservados.”

De acordo com os pesquisadores, essa é a carcaça mais bem preservada do mundo para uma espécie desse tipo – uma das únicas sete descobertas em todo o mundo – e foi encontrada por moradores locais, em Batagaika, a maior cratera de permafrost do mundo. “[Esses indivíduos] estavam no lugar certo e na hora certa”, disse Maxim Cherpasov, chefe do Laboratório de Mamutes do Museu Lazarev, que estuda o fóssil, à agência Reuters. 

O animal, que morreu aos 12 meses de vida, aproximadamente, foi chamado de Yana, em homenagem à bacia onde foi descoberto, e tem aproximadamente 100 quilogramas, com cerca de dois metros de comprimento e 1,2 metro de altura. 

A descoberta de fósseis ou carcaças bem preservadas de filhotes é uma raridade, porque nesse ciclo da vida as espécies têm tecidos mais moles e mais sujeitos a decomposição. Esse, contudo, é o segundo remanescente do tipo encontrado em apenas algumas semanas. Em novembro, pesquisadores trouxeram a público uma espécime de bebê de gato dente-de-sabre, descoberto no mesmo local. 

Estima-se que o fóssil de mamute tenha cerca de 50 mil anos de idade e que tenha morrido após ficar preso em um pântano. Nos próximos meses, os cientistas vão conduzir experimentos para confirmar a idade do fóssil e entender melhor a biologia dessa espécie.

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