Erros que dão certo
Até gênios como Einstein já se enganaram – e isso só fez bem para a humanidade

A penicilina, o primeiro antibiótico da história, que levaria a um largo avanço na medicina, surgiu de um erro de procedimento. Em 1928, ao sair de férias de seu emprego no hospital londrino St. Mary’s, o bacteriologista escocês Alexander Fleming se esqueceu de descartar algumas placas repletas de culturas de micro-organismos. Ao regressar de seu descanso, o médico percebeu que uma das amostras, a de bactérias do gênero Staphylococcus, estava tomada por um bolor. Mais do que isso: ao redor da colônia, não havia mais bactérias. Foi assim que Fleming descobriu um fungo, o Penicilium, capaz de produzir substâncias bactericidas. Com ele, criou a penicilina, o que iria lhe valer o Prêmio Nobel. Como em qualquer outra atividade humana, a ciência também tem no erro um companheiro incomodamente fiel. Mas, muitas vezes, o engano de um cientista pode não apenas fazê-lo chegar a uma grande descoberta – ele pode, sim, representar o primeiro passo para o avanço de outros estudiosos. É isso o que mostra o livro Tolices Brilhantes, do astrofísico romeno Mario Livio, lançado recentemente no Brasil. Na obra, o autor discorre sobre equívocos da lavra de cinco nomes de peso — Charles Darwin, Albert Einstein, Lord Kelvin, Fred Hoyle e Linus Pauling – que acabaram abrindo as portas para um desenvolvimento ainda maior de suas áreas de atuação.
Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.