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Entenda a causa da tragédia de Los Angeles

Ventos com a força de um furacão secam a costa da Califórnia e transformam Los Angeles em terra propícia para incêndios

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 jan 2025, 17h34 - Publicado em 9 jan 2025, 17h20

A visão é apocalíptica. Incêndios florestais, com chamas de 36 metros de altura, se deslocaram para as áreas de mansões dos milionários e das celebridades Hollywoodianas, em Los Angeles. Paris Hilton, Billy Cristal e Diana Warren estão entre os proprietários de 1900 imóveis consumidos pelo fogo, incontrolável. A tragédia tem uma explicação: os chamados ventos de Santa Ana, que são rajadas de ar seco, com a potência de furacão, que chega a atingir a velocidade de 112 km/h, em algumas áreas.

A ventania chegou à cidade na última terça-feira, 7, espalhando os focos de incêndios florestais, descritos por americanos, como bolas de fogo, levadas de um lugar para outro pelo vento. Não demorou para alcançarem as regiões de moradia, aumentando o perigo e causando fuga em massa das pessoas. Os maiores focos estão em Palisades, local conhecido pelas imensas casas cinematográficas, e Eaton, região dos cânions. Até esta quinta-feira, 9, a Defesa Civil da região calcula que foi atingida uma área de 27 mil acres, que correspondem a 20 mil campos de futebol.

A Califórnia tem uma longa história de incêndios provocados por ventos fortes e queda de linhas de transmissão de energia. No que se refere a desastres naturais, o último de grande impacto, foi o terremoto de 1994. O Sismo de Northridge durou 20 segundos, mas matou 57 pessoas e feriu quase 9 mil.

Ambiente seco favorece o fogo

Os ventos de Santa Ana sopram do deserto para a costa, na direção oposta que normalmente as correntes de ar do Oceano Pacífico entram. Além de seco, ainda bloqueiam a passagem da umidade, agravando ainda mais as condições climáticas. Com isso, a terra e a vegetação secam, fazendo que o nível de umidade caia para um dígito, tornando o ambiente mais suscetível ao fogo. Basta uma faísca para os focos se espalharem. O processo lembra muito o que aconteceu nos principais biomas brasileiros, no ano passado, que enfrentaram secas extremas, que favoreceram o alastramento de incêndios recordes, no acumulado de quase um ano incessante de combate aos focos, com épocas de pico e de baixa. A Amazônia, por exemplo, foi cenário de queimadas quase durante todo o ano. A previsão é que os ventos secos soprem em Los Angeles até sexta-feira, 10. Enquanto isso, o terror continua.

Leia:

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+ https://veja.abril.com.br/mundo/mega-incendio-faz-rastro-de-destruicao-em-los-angeles-e-deixa-30-mil-fora-de-casa

 

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