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Dois tipos de ancestrais do homem conviveram no mesmo espaço e tempo

Nova análise de pesquisadores do Arizona identificam que esses hominídios andavam de forma diferente

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 nov 2025, 13h42 - Publicado em 30 nov 2025, 13h33

Uma nova análise de fósseis encontrados em 2009, na Etiópia, permitiu identificar que duas espécies de antigos ancestrais humanos conviveram no mesmo período — há 3,4 milhões de anos — e caminhavam de maneiras diferentes. A descoberta, conduzida por Yohannes Haile-Selassie, da Universidade Estadual do Arizona, confirmou que o conjunto de ossos conhecido como Burtele Foot pertence à espécie Australopithecus deyiremeda, distinta da famosa Australopithecus afarensis, a espécie de Lucy. Segundo os pesquisadores, este é o único sítio arqueológico conhecido que oferece “evidência clara mostrando que duas espécies de hominídeos relacionados coexistiram ao mesmo tempo na mesma área”.

A diferença entre as espécies ficou registrada nos pés. O Burtele Foot revelou uma anatomia mais primitiva que a de Lucy, com um dedão opositor, útil para subir em árvores, além de dedos mais longos e flexíveis. Isso indica que A. deyiremeda mantinha fortes habilidades arborícolas. No caminhar, também havia distinções: ao andar ereto, esse hominíneo provavelmente impulsionava o corpo pelo segundo dedo, e não pelo dedão, como fazem os humanos modernos e como já fazia A. afarensis. “O que isso significa é que a bipedalidade nesses ancestrais humanos surgia em várias formas”, explicou Haile-Selassie. “Havia muitas maneiras de andar sobre duas pernas — não apenas uma, até muito mais tarde”.

A confirmação de que ambas as espécies compartilharam o mesmo ambiente foi reforçada por análises geológicas e ambientais. A geocronologista Naomi Levin, da Universidade de Michigan, mostrou que elas tinham dietas distintas, sinalizando adaptações diferentes ao clima e aos recursos disponíveis. Para Levin, estudar essas linhagens revela pistas sobre como os ancestrais humanos responderam a períodos com níveis de carbono comparáveis aos atuais. “Se não entendermos como os humanos interagiram com o ambiente no passado, não teremos perspectiva sobre o presente”, afirmou. As descobertas, publicadas na revista Nature, ajudam a redesenhar a história evolutiva do início da linhagem humana

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