Como a superlua foi registrada por astrônomos e fotógrafos ao redor do mundo
O fenômeno, que ocorre quando a Lua cheia coincide com o ponto mais próximo da Terra em sua órbita, proporcionou um espetáculo visual deslumbrante
A noite de segunda-feira, 19 de agosto, foi marcada por um evento astronômico que encantou observadores de diversas partes do mundo: a primeira superlua de 2024. O fenômeno, que ocorre quando a Lua cheia coincide com o ponto mais próximo da Terra em sua órbita, proporcionou um espetáculo visual deslumbrante.
A superlua apareceu significativamente maior e mais brilhante no céu, encantando astrônomos amadores e profissionais. A maior proximidade com a Terra intensificou o brilho lunar, tornando-a um dos objetos mais luminosos no céu noturno.
+ ‘Cometa do diabo’ e outros eventos celestes poderão ser vistos em 2024
Essa Lua também é chamada de “azul”, mas isso não significa que será possível observar qualquer alteração na sua coloração aparente. A origem do termo não é bem conhecida, mas ocorre pelo menos desde o século XIV e tem a ver com as estações astronômicas. Esses ciclos sazonais se baseiam na posição da Terra em relação ao Sol. A terceira Lua Cheia dentro de uma determinada estação é chamada de azul.
O que é uma superlua?
A distância média entre a Lua e a Terra é de 384.400 quilômetros, mas a distância real varia ao longo do ano. Quanto mais próximo nosso satélite natural chega do planeta, maior e mais brilhante ele parece no céu. As Luas cheias que chegam mais perto da Terra são chamadas de superluas.
Esse tipo aparece no céu 7% maior e 16% mais brilhantes do que as comuns. Isso ocorre quando uma Lua cheia está a pelo menos 90% do ponto de maior aproximação à Terra. Na terça-feira, 20, um ponto brilhante perto da Lua é Saturno. Em 21 de agosto, o disco lunar passará à frente do planeta, ocultando-o para observadores na América Latina, África e Europa.
A Superlua não é apenas um belo espetáculo, mas também um evento que desperta a curiosidade científica. Astrônomos aproveitam a oportunidade para realizar diversas observações e estudos sobre o nosso satélite natural.
O termo “superlua” foi cunhado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979 como uma Lua nova ou cheia que ocorre quando a Lua está a 90% de sua aproximação mais próxima da Terra. Como não vemos realmente Luas novas, o que chamou a atenção do público foram as superluas cheias, pois são as maiores e mais brilhantes Luas cheias do ano. Esta será a primeira de quatro superluas consecutivas este ano (com as Luas cheias em setembro e outubro praticamente empatadas como as mais próximas do ano).